Nosso século ficará conhecido para a posteridade como The Age of State.
O número de funcionários públicos a serviço da burocracia estatal é assombrosamente maior do que em qualquer época que nos precedeu (No Brasil são mais de 25% da força de trabalho, nas monarquias absolutas européias da idade média, o staff permanente e remunerado do rei mal chegava a casa da centena)
O Gasto público é a face mais aguda deste processo de estatitzação de tudo. O gasto per capita nos EUA na época em que os fouding fathers resolveram ir a guerra para independência dos EUA era de U$ 0,67. Nos dias que correm este montante roda na casa de U$ 12 mil.
Os impostos são a principal fonte de financiamento dos gastos. No Brasil, nos tempos do império nossa carga era 5% do PIB, hoje 40%.
A crueldade também é impar. Ninguém matou mais neste século do que o governo, em seus próprios países (não estou falando portanto de guerra entre nações). Stalin ceifou mais de 60 milhões de vidas soviéticas, Mao Tse Tung, riscou do mapa cerca de 30 milhões de chineses e Hitler mais de 16 milhões de alemães.
Ora, nem se os reis e imperadores de épocas imemoriais quisessem, obteriam êxito em tal intento, simplesmente por não terem poder suficiente para isto. Os exércitos nem eram permanentes e as somas de dinheiro, como fração da riqueza de toda nação, que seguia para os cofres reais não são nem sobras do que gozam hoje os governantes mundo afora.
Os gastos em todos os países que se tem registro só tem uma direção: A ascendente. Nenhum país, teve retração de gastos, em relação ao PIB, nos últimos 80 anos.
Keynes é o deus desta turma. Não importa se o renomado economista inglês tenha recomendado aumento de gastos apenas em períodos de resceção e que, portanto, os incentivos montados deveriam ser removidos quando a bonança chegasse, o que importa é gastar, gastar e gastar e depois basta responder: "política keynesiana" para apresentar as justificativas.
O mais trágico é que virou um moto contínuo. Teremos mais do mesmo. A solução pronta no discurso e mente de governos e governados é: "Estado, me ajude !"
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