Uma das formas tradicionais de medir o avanço do governo é o volume de gastos, ou a chamada despesa primária do governo central que, grosso modo, é todo dispêndio do governo federal exceto pagamento de juros.
Nesta rubrica estão então as transferências para Estados e Municipios, os gastos com Pessoal, o INSS e as Chamadas OCC (Outras Despesas de Custeio e Capital). Dentro desta última estão: FAT, LOAS, Subsídios, Transferências do tesouro para o BC, Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Despesas com os ministérios.
A forma que tradicionalmente a mídia passa esta informação é em percentual do PIB, como no gráfico abaixo:
Veja que foi um aumento de 9,08% do PIB EM 22 anos. É muito dinheiro isso, posso lhes garantir, mas eu não acho que seja a melhor forma de passar o quão chocante isto é para o público em geral, que não faz de forma automática (ou não faz de forma nenhuma) a associação de quanto representa na realidade pro bolso dele. Para se chegar ao tamanho do confisco que cada brasileiro arca a melhor forma é em dinheiro e por pessoa. (como geralmente os americanos gostam de mostrar).
Veja abaixo como fica:
Trocando em miúdos, como tudo que o Governo gasta não sai do bolso dos políticos, nem é jogado de um helicóptero pelo papai Noel, de cada brasileiro há 18 anos atrás, eram tomados R$718,88 por ano pelo Governo. Atualmente este rapto é de R$ 5.492,31. Um aumento singelo superior a 660%.
Pergunto: Mudou tanto assim a qualidade dos serviços que justificasse tamanho estatismo ? E aqui entre nós, mesmo se tivéssemos nos transformado num canteiro de obras, nossa educação pulasse para os primeiros lugares nos rankings mundo afora, um confisco desta natureza não se justifica, pois isso na verdade nada mais é do que castração de liberdade. Foram quase R$ 4.773,00 que o Governo disse pra você: "Dê aqui pra mim que eu sei como usá-lo melhor do que você".
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