Quando Dilma diz em seus discursos: "O povo escolheu este caminho, o povo me elegeu para fazer esta obra, etc,…"
Vamos ajustar esta matemática.
O povo brasileiro seria toda a população: 202,7 milhões
Mas quem vota são 142,8 milhões
Quem votou nela foram 54,5 milhões
Supondo, dos que votaram nela, 80% concordem com tudo que ela faça, afinal de contas mesmo entre os petistas existem divergências, imaginem numa base aliada tão heterogênea quanto a dela, portanto 80% é uma estimativa otimista.
Então são 43,6 milhões.
Ok, então quando Dilma falar o povo, considere na verdade 21,5% dele.
Não estou nem levando em consideração outras questões como o nível de informação do tal povo, tampouco sobre a capacidade cognitiva mínima para entender o que Dilma (ou qualquer outro político) faz ou deixa de fazer.
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Uma das justificativas clássicas para se ter um governo cada vez mais atuante e maior é a de que ele esta simplesmente cumprindo com o desejo da maioria.
Uma questão premente e das mais usadas pelos políticos é a miséria e pobreza dos mais necessitados. A maioria da população quer ajudar, quer mitigar este sofrimento dos mais carentes, dizem eles para justificar impostos.
Ora, se é assim, então pra quê governo ? Se a maior parte da sociedade quer prover ajuda a esta parte da população.
O quê não falta são entidades assistências, asilos, casas de repouso, igrejas, escolas, ONG's, fundações, grupos de ajuda, sociedades anônimas, empresas e pessoas físicas que fazem filantropia de uma forma direta, eficiente e focada.
A contribuição pode ser financeira (com a internet isto está a apenas alguns clicks do mouse) ou direta (por doação de roupas, brinquedos, comida e trabalho voluntário)
Além de ser mais barato, por não precisar da intermediação dos ilustres burocratas bem intencionados de Brasília, cria-se um sentimento cívico e uma cobrança dos resultados de quem está contribuindo muito maior do que o advindo daquele fruto do pagamento dos impostos.
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