Uma das propagandas prediletas que os defensores do estatismo gostam de usar é a tendência que o capitalismo, supostamente, quando deixado por si proprio, de desembocar em arranjos monopolistas.
E como os luminares resolveram a questão ?
Criando o maior e mais absoluto monopólio de todos eles: O Estado
Michael Huemer, no excelente livro (vocês tem que ler este livro) "The Problem of Political Authority" diz em uma das passagens sobre o tema:
"The fact that an organization is labeled a 'government' rather than a 'business' will hardly render its actions beneficent if the actual incentive structure it faces is the same as that of a monopolistic business."
Pois é, parece que o ser humano moderno (especialmente aqui em terra brasilis) vem dotado com um chip que quando ouve a palavra "governo" ou "Estado" desliga do cérebro toda lógica - desde as leis da física até a simples realidade factual.
Ainda sobre o assunto, em outro livro (The Machinery of Freedom), David Friedman, nos traz uma história para ilustrar o tal "apagão" cognitivo que nos acomete quando o assunto é o Estado. Senão vejamos:
"…No início do seculo XIX, quando as ferrovias começavam a se tornar muito importantes, alguns empresários conceberam a idéia de, em de vez cavalos, levar as correspondências postais através do trens. Na época empresas de correios privadas já não eram permitidas por lei, mas tal norma não era rigorosamente imposta. Os empresários saíssam-se muito bem até o dia que se inscreveram num leilão do governo federal para se encarregar de entregar todas as correspondências oficiais oferecendo para isto 1/5 do preço que o U.S. Post Office estava cobrando. A estatal então viu que àquele negócio já tinha ido longe demais e passou a cobrar a aplicação da lei exterminando qualquer concorrente. Os empresários então foram postos para fora do negócio e a estatal passou a roubar-lhes a idéia e entregar as correspondências por ferrovia".
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