sábado, 17 de janeiro de 2015

SOBRE DISCRIMINAÇÃO E POLÍTICAS AFIRMATIVAS

A maior política afirmativa que qualquer Estado pode promover para igualar o nível de renda das minorias é a desregulamentação e a remoção de qualquer benefício (tributário, financeiro ou comercial) do mercado, deixando-o livre para escolher de acordo com o mérito puro e simples.

No longo prazo o que irá ocorrer é um ganho de produtividade da economia e uma seleção natural daqueles que, por apresentarem as melhores performances, elevam o nível geral de lucratividade.

Políticas de cotas raciais em universidades, de conteúdo nacional no comércio ou de reserva de vagas para egressos de escola pública apenas condenam todo o sistema a mediocridade. Diminuindo a produtividade geral, tirando a competitividade da nossa economia e, na melhor das hipóteses, retardando muito o crescimento do país.

Você pode pensar, ora mas então os negros, as mulheres, os homossexuais ou outras minorias étnicas, permanecerão de fora ? 
Não. Pegue o exemplo de atividades onde a competitividade é acirrada e quase perfeita. Por que depois que o vasco da gama, time de futebol do rio, começou a aceitar negros em sua equipe, as outras logo fizeram o mesmo ? Porque os clubes que os deixassem de fora perderiam mais jogos. Os jogadores negros tinham uma produtividade superior. Nos EUA, por exemplo, 13% da população é negra, mas eles representam 75% dos jogadores da NBA (e ninguém fala em reservar cota para brancos). Por quê ? Porque eles são "god damm goods".
Nenhum povo foi tão perseguido, durante tanto tempo, como os judeus. Ainda assim, transformaram um país minúsculo  no meio do deserto e cercado por inimigos históricos de todos os lados, numa das nações mais prosperas da atualidade. Além de dominar as finanças em boa parte do globo.

Os salões de beleza estão repletos de excelentes profissionais em que sua grande maioria são homossexuais, as mulheres já se formam em maior número nas universidades e, entre o público solteiro com mesmo grau de escolaridade, possuem uma renda maior do que os seus pares do sexo masculino.

Portanto, naqueles mercados em que os agentes tem a única preocupação de produzir mais, melhor e com menor custo do que o concorrente, o que impera é a competência e não a cor da pele ou qualquer outro preconceito.

Para se chegar neste ideal, temos que fazer com que nossa economia se pareça, em termos de regras e incentivos, com um campeonato de basquete, ou seja, sem barreiras de entrada, com regras claras e perenes, com árbritos imparciais e com os times focados num único objetivo: O da vitória. Tha's all.


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