quinta-feira, 4 de julho de 2013

QUE SEJAM BEM VINDO OS MÉDICOS ESTRANGEIROS

Médicos do SUS realizam protesto na Avenida Paulista, contra o baixo investimento do governo brasileiro na saúde pública, em São Paulo

No século XVIII o economista David Ricardo já demonstrava de forma irrefutável as vantagens do livre mercado. Sua teoria das vantagens comparativas revolucionou o pensamento econômico e lançou as bases para a Globalização que teve seu auge no fim do século XIX e início do XX. Interrompido com a deflagração da 1ª guerra mundial e retomado com vigor agora no começo deste século.

O livre comércio de produtos, capital e mão-de-obra é um dos corolários mais caros dos economistas liberais e um dos poucos que também goza de bom trânsito mesmo entre àqueles de cepa mais intervencionista.

No Brasil existe uma clara deficiência na prestação do serviço de saúde. O contraste na qualidade entre as metrópoles e as regiões do interior é abissal. Sem entrar no mérito de qual é a medida  de culpa do Estado uma coisa é certa: Tem muita gente com mau ou sem atendimento país adentro. Ou seja existe uma demanda ociosa no mercado de saúde.

As barreiras à entrada de médicos no país impede que haja um aumento da oferta para cobrir estes espaços existentes - aqui leia-se pacientes precisando de atendimento. Os doutores nacionais reclamam que faltam condições físicas mínimas, que os salários são baixo, que a carga horária é pesada, que as cidades do interior são violentas, sem infra-estrutura, etc,... Mas se virá um médico cubano, espanhol, boliviano, egípcio, etc, com disposição para trabalhar lá, então que venham. E digo mais, mesmo que seja para os estrangeiros trabalharem nas grandes metrópoles, aumentando a concorrência e diminuindo o valor da consulta médica nestes mercados, expulsando profissionais para outras área, ótimo. (clique aqui para ver como é o mapa da concentração de médicos no Brasil)

Assim como diversos médicos formados aqui desfrutam de liberdade para ir trabalharem nos EUA e em diversos países mundo afora, o mesmo já deveria estar valendo para cá. Óbvio que temos que certificar que a formação destes profissionais seja compatível com a atividade que ele irá exercer. A validação do diploma e a análise do registro deve ser feita de forma criteriosa e antes de liberar os pretendentes para o trabalho. Feito isso, deixem-os livres que o mercado tratará de alocá-los da melhor forma.

 

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