A disposição do governo em atender certos setores ou grupos particulares leva a instituição de leis voltadas a privilegiá-los, que provoca o incentivo de outros agentes a perseguir o mesmo benefício, que por sua vez provoca distorções nos preços e piora da qualidade dos serviços oferecidos por estes agentes. No longo prazo esta situação se agrava e leva à manifestações/protestos que demandam políticas e políticos que se disponham a intervir no problema, levando à quebra de contratos e de confiança, que por sua vez leva ao afastamento de investidores, que condicionam o investimento à obtenção de alguma garantia (privilégio) do Estado, retroalimentando todo o ciclo novamente.
O Brasil segue à risca esta receita. O resultado ao final é um país prenhe de um capitalismo dito de compadrio e uma democracia populista. Ao termo e ao final o Estado se torna refém de si mesmo e indigno de qualquer credibilidade.
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