No Brasil existe uma classe de eleitores totalmente desprovido de representação política. Caso você seja a favor do Estado mínimo, a favor de menos imposto, de menos protecionismo, de menos regulação trabalhista, de menos servidor público, de menos político. Caso você acredite que seja a melhor pessoa para saber aquilo que é bom para você, caso você acredite que a melhor forma de gerir uma empresa seja através de profissionais que possam ser recompensados por aquilo que produz e inclusive serem demitidos caso não obtenha os resultados esperados, você certamente é um "desrepresentado".
Hoje Fernando Henrique Cardoso (que é quem esta mais a direita dentro da esquerda preponderante no Brasil) anunciou que Aécio Neves será o candidato a presidente pelo PSDB (aleluia! Ninguém merece mais o mala do Serra né ?)
Outro que esta sendo badaladíssimo para concorrer ao pleito é o atual governador pelo Estado de Pernanbuco Eduardo Campos do Partido Socialista (isso mesmo, SOCIALISTA) Brasileiro.
Mais uma que certamente aparecerá na corrida presidencial em 2014 é Marina Silva, ex Petista, ex PV, e ativista ambiental profissional. (Estado até o último fio de cabelo)
Soma-se a estes a nossa atual presidenta Dilma Rousseff (PT, não é a toa que quando ocorre um sinistro com um automóvel, a primeira pergunta que se faz é : Deu PT ? pois é Perda Total é o outro nome para Partido do Trabalhadores) e esta fechado o quadro de prováveis presidentes para o nosso país de 2014 a 2018.
Na conturbada história republicana brasileira, podemos destacar que apenas na República Velha tivemos alguma sombra de liberalismo (Campos Sales reduziu a dívida pública e praticou uma política de austeridade econômica). Entretanto deve-se salientar que se trata de uma fase embrionária da formação do Estado Republicano brasileiro onde a presença do Estado era total, (afinal tínhamos acabado de sair de um regime imperial) para construir ferrovias, rodovias, comprar estoques reguladores de café e toda sorte de atuação ativa e intensa na vida econômica da nação.
Dos 36 ocupantes da cadeira de presidente do Brasil, apenas 24 o fizeram através do voto direto e destes apenas 8 foram pelo voto Universal de fato (com mulheres e analfabetos votando). Destes 8, o menos esquerdista é de um partido que leva no nome as palavras social democracia (PSDB). Na Europa, berço da social democracia, isto quer dizer Estado "paizão" (provedor de uma rede de benefícios a sua população que não cabe no PIB).
Devido a esta jabuticaba autenticamente brasileira, que por aqui se tornou palavrão mencionar a palavra Privatização (mesmo com o nosso querido Estado consumindo quase 40% de nossa renda em impostos e entregando de volta menos de 2% em investimentos). A previdência então, ischiiiiiii, só vai dar jeito quando não tiver mais como pagar (somos um país jovem, com um gasto maior, proporcionalmente ao PIB, do que países de população velha).
O jeito é sonhar para que um dia surja por aqui políticos argutos o suficiente para perceber que existe uma massa de votos carentes de representantes liberais, que não tenha nenhuma vergonha de dizer que vai privatizar a Petrobras, os aeroportos, as universidades, o correio, os bancos públicos, que vai reduzir e simplificar esta carga tributária horrorosa, que vai diminuir o número de ministérios, acabar com a mamata da previdência dos servidores públicos, que vai diminuir as barreiras aos importados e assim por diante (basta pegar o programa de governo da Margaret Thatcher e seguir a risca).
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