quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A CIÊNCIA, A ECONOMIA E A PRAGA COMUNISTA.

Economistas têm o péssimo hábito, ou melhor dizendo, o dever de ofício de olhar para o mundo despido, nu e cru. 

Como um cientista social ele deve se despir de qualquer dogma, pré-conceitos, ideologias, inclinação político-religiosa e qualquer tipo de sentimento. Ele simplesmente propõe uma hipótese, observa, colhe os dados e testa o quão aderente à realidade estava a hipótese em questão. Frio e calculista.

Entretanto é difícil aplicar a ciência e seu método ao objeto da economia. Na física, química, biologia o pesquisador simplesmente isola o objeto de estudo em laboratório e testa por diversas vezes a hipótese levantada. Na economia  você não tem como dividir uma cidade por exemplo em duas e aplicar numa  um sistema de livre mercado e na outra um sistema dirigido pelo Estado para ver qual o resultado. Opa, espere um pouco !!!! A história às vezes nos brinda (cientistas sociais) com uma oportunidade de realizarmos experimentos mais próximos daqueles possíveis nas ciências de laboratório.

Após a segunda guerra mundial a Alemanha foi dividida em duas,  a parte ocidental ficou sob a égide dos EUA e a parte Oriental da União da Repúbicas Socialistas Soviética (URSS). O mesmo ocorreu com a Coréia após a guerra que a dividiu em duas, ficando  a parte sul com os americanos e a parte norte com os soviéticos.

Desde que a economia nem tinha este nome ainda, os homens se perguntam o que faz uma nação ser rica, próspera, desenvolvida e o que a faz ser pobre, atrasada, subdesenvolvida. Desde então várias teorias trataram de tentar explicar e uma série de possíveis motivos foram elencados. Desde a cor da pele, a religião, a geografia, a cultura, a forma de governo, entre outros, foram usados como resposta, sem nenhuma delas, porém, ter obtido êxito.

A História acabou nos mostrando o que esta mais perto da verdade. A Alemanha e a Coréia antes da divisão abrigavam em suas respectivas fronteiras povos que comungavam da mesma cultura, origem, geografia, diversidade religiosa, etc. Após um breve período de 41 anos no caso da Alemanha e de cerca de 50 anos no caso da Coréia, ficou evidente que as instituições liberais capitalistas são de longe (mais bota longe nisso) a melhor forma de geração de riqueza, desenvolvimento, prosperidade e qualidade de vida.

Hoje a Coréia do Sul possui renda per capta de país desenvolvido, educação de altíssimo nível, tecnologia no estado da arte (Sansung, LG, Hyundai que o digam) e proporciona ao seu povo condições de vida que nada deixam a desejar as principais economias do mundo. A Alemanha Ocidental se reconstruiu da segunda guerra mundial em tempo recorde, solidificou sua economia e atingiu um patamar de competitividade assombroso.

Em contrapartida, suas coirmãs comunistas naufragaram em pobreza, fome e subdesenvolvimento agudo. A Alemanha levou vários anos para absorver de volta a parte Oriental após a queda do muro de Berlim em 1989. Na Coréia do Norte falta tudo, dinheiro, comida, roupa, energia elétrica, automóvel, água tratada, sistema de saúde, computador e assim por diante.

É surpreendente que ainda hoje, após o colapso da União Soviética comunista, da experiência (quase que de laboratório) com as duas Alemanhas e as duas Coréias, da triste situação de Cuba, ainda haja quem defenda o socialismo (às vezes até o apelidando de outro nome como nosso vizinho venezuelano Hugo Chaves) como alternativa ao capitalismo. Alguns destes loucos se justificam apontando para o exemplo Chinês, mas espere um pouco !!... A China vem decolando exatamente por ter estar deixando de lado as travas do comunismo e aplicando cada vez mais as regras de livre mercado. Basta se informar um pouco mais, não precisa ser cientista para enxergar esta realidade.

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