terça-feira, 30 de dezembro de 2014

AS LEIS DE FERRO DA DEMOCRACIA

1. A carga tributária será crescente;

2. A dívida pública será sempre ascendente;

3. A moeda valerá cada vez menos;

4. Políticas de redistribuição de renda serão regra;

5. Os políticos nunca deixarão claro de quem e de quanto é a conta a ser paga;

6. O povo (esta ficção que substituiu Deus nas bocas dos políticos) será a desculpa e a justificativa para todas os malfeitos;

7. A poupança será cada vez menor;

8. Serão criadas leis e mais leis cheias de boas intenções, mas prenhes de distorções e geradoras de desgraças;

9. Ninguém nunca assumirá culpa por nada;

10. O número de funcionários públicos será sempre crescente.

sábado, 27 de dezembro de 2014

A CHARITY COUNTRY - THE TRANSFORMATION

Texto de Walter Williams.
Vale muito a leitura. Retrata a transformação brutal do espírito cívico. 
Antes os homens eram tratados como indivíduos soberanos e capazes, bem diferente de hoje onde o Estado se tornou babá e provedor de "igualdades", transformando-nos num bando de alienados e meros espectadores de braços estendidos com chapéu na mão esperando pela "migalha" da vez.

James Madison is the acknowledged father of the constitution. In 1794, when Congress appropriated $15,000 for relief of French refugees who fled from insurrection in San Domingo to Baltimore and Philadelphia. James Madison wrote disapprovingly, "I cannot undertake to lay my finger on that article of the Constitution which granted a right to Congress of expending, on objects of benevolence, the money of their constituents." Today, at least two-thirds of a $2.5 trillion federal budget is spent on the “objects of benevolence.” That includes Medicare, Medicaid, Social Security, aid to higher education, farm and business subsidies, welfare, ad nauseam.
A few years later, James Madison’s vision was expressed by Representative William Giles of Virginia, who condemned a relief measure for fire victims. Giles insisted that it was neither the purpose nor a right of Congress to "attend to what generosity and humanity require, but to what the Constitution and their duty require."
In 1827, Davy Crockett was elected to the House of Representatives. During his term of office a $10,000 relief measure was proposed to assist the widow of a naval officer. Davy Crockett eloquently opposed the measure saying, “Mr. Speaker: I have as much respect for the memory of the deceased, and as much sympathy for the suffering of the living, if there be, as any man in this House, but we must not permit our respect for the dead or our sympathy for part of the living to lead us into an act of injustice to the balance of the living. I will not go into an argument to prove that Congress has not the power to appropriate this money as an act of charity. Every member on this floor knows it. We have the right as individuals, to give away as much of our own money as we please in charity; but as members of Congress we have no right to appropriate a dollar of the public money.”

In 1854, President Franklin Pierce vetoed a popular measure to help the mentally ill saying, “I cannot find any authority in the Constitution for public charity.” To approve the measure "would be contrary to the letter and the spirit of the Constitution and subversive to the whole theory upon which the Union of these States is founded.” During President Grover Cleveland’s two terms in office, he vetoed many congressional appropriations, often saying there was no constitutional authority for such an appropriation. Vetoing a bill for relief charity, President Cleveland said, “I can find no warrant for such an appropriation in the Constitution, and I do not believe that the power and duty of the General Government ought to be extended to the relief of individual suffering which is in no manner properly related to the public service or benefit.”

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A OBRIGAÇÃO QUE NOS CABE

Se temos alguma obrigação importante como indivíduos, esta é a de não ter uma visão tola (e romântica)  acerca dos homens da política.

Vê-los como sendo diferentes do homem biológico (e portanto suscetíveis a todos os tipos de incentivos, fraquezas, ambições e receios deste espécime) esta no cerne de todos os males das sociedades subdesenvolvidas.

O tempo do despotismo, do mandato divino, da superioridade de determinada linhagem já deveria ter sido supostamente superada pela era da razão, desde Decartes, e não caberia, portanto, qualquer dúvida quanto a falibilidade dos que governam.

A democracia enjambrada pelo gregos e a divisão dos poderes conforme receitada por Montesquieu não foram suficientes para por a turma que desempenha a nobre missão de governar "on tracks". 

Poder de escolher o próprio salário, fórum privilegiado, estabilidade de emprego, instituição de monopólios, obtenção de financiamentos subsidiados,perpetuar parentes e apadrinhados na sucessão, poder de tributar, poder de conceder privilégios (nacos do imenso orçamento) a grupos que lhe interesse, plano de saúde diferenciado, plano previdenciário diferenciado, são alguns dos benefícios que a casta "iluminada" roga pra si às expensas de "nosotros", o povo. 

As leis da torpeza humana são aplicáveis a toda espécie…...humana. Deveríamos impor a classe política, pelo menos, o mesmo escrutínio dos demais trabalhadores (porque é isso que eles são, não me venha com a balela de servidores missionários públicos). Demissão em caso de incompetência, salário determinado pela produtividade, currículo compatível com a função desempenhada, código penal, crininal, tributário e todos os outros aplicados da mesma forma e... Concorrência (exceto para as funções fundamentais de aplicação da justiça e da segurança). 

Como iremos saber se um hospital, um banco, uma escola ou uma petroleira é melhor administrada pelo Estado ou pela iniciativa privada se não temos concorrência ?

Já passou da hora de tirarmos a venda dos olhos e deixar que a razão seja realmente plena. Ideologia ou a crença em seres superiores destinados à administração e condução de um país não coaduna com a realidade, nem tampouco com o que a história e o cotidiano (todo dia) nos ensina. Basta ler os jornais.


sábado, 20 de dezembro de 2014

PENSAMENTOS SOLTOS

A reivindicação dos "loosers" geralmente vai em direção dos símbolos, dos sinais exteriores, das conquistas explícitas e tangíveis dos bem sucedidos.

O capitalismo premia o mérito, quanto mais desejado é o produto do seu esforço, mais rico você fica. Naturalmente suas posses, seus bem materiais seu acesso às coisas boas que a vida oferece se expandirão; assim como a inveja dos desprovidos.

Os "loosers" vão xingar o mundo de injusto, vão se apoiar em ideologias que pregam igualdade de resultados e vão querer, em última instância, tomar o que é fruto do trabalho alheio.

O quê talvez a maioria não perceba é que o foco deste sentimento de "justiça" (que nada mais é do que inveja disfarçada de nobreza) ataca a conseqüência e não a causa do sucesso dos outros.

Se quer tirar algo de alguém mais bem posicionado patrimonialmente do que você, tire o conhecimento, tire o exemplo, tire a atitude, o comportamento, o mesmo grau de esforço. Desta forma, sim, você provavelmente estará emulando as coisas certas para se alcançar o mesmo bem estar.
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Se alguém tem dúvidas do quanto o Estado (fora das suas atribuições clássicas) é prejudicial a economia basta dar uma olhada na rua 25 de março em São Paulo, especialmente nesta época do ano.

Ali é o retrato de uma vasta parcela da economia (algo em torno de metade das empresas do país) que se move pelas sombras. Não tem condições de contratar empregados e pagar por eles pelo menos R$ 1.500 (salário mínimo oficial mais encargos), nem de cumprir com todas as complexas obrigações acessórias e principais demandas da Receita estadual, municipal, federal, do inmetro, da anvisa, do ministério do trabalho, da junta comercial,...

Mas se for levado em conta apenas o esforço individual, a iniciativa, a criatividade e a disposição para o trabalho duro, sem as amarras e custos de pesadas regulamentações e ingerência estatal, o empreendimento não só sobrevive como prospera.

Mas como por aqui se pune como em pouquíssimos lugares a ousadia de se ter um negócio, basta o empresário enquadrar sua firma nos parâmetros da formalidade brasileira e pronto…é o começo do fim para muitas. O desvio de foco e energia para atividades exigidas pelo aparato burocrático nacional sufoca todo o empreendimento.

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O Capitalismo é o nome que se dá a algo difícil de expressar em palavras. Nele, os homens são livres, para espontânea e voluntariamente perseguirem o atendimento de suas necessidades básicas e (muito importante) suas necessidades supérfluas através do fruto do seu próprio esforço. 

No Capitalismo, a especialização promove a maior produtividade, as trocas ocorrem em reconhecimento de que ninguém é muito bom em tudo e que, se você focar na produção daquilo em que você é melhor, poderá obter as outras coisas de que você necessita sem se preocupar em ter que produzi-las, como conseqüência deste sistema o desenvolvimento geral nasce e cresce, como uma mágica.

Ele não foi inventado, planejado ou desenhado por ninguém (se fosse, todos os prêmios nobel deveriam ser concedidos ao seu criador). É fruto da iteratividade e das lutas seculares por liberdade e pela propriedade privada travada entre homens livres e senhores feudais, nobres ou ditadores.

A distinção deixou de ser pelo sangue, nome da família, raça ou pelo credo que você comunga para ser pela quantidade de dinheiro que você tem no bolso. 

domingo, 16 de novembro de 2014

COMO PERDEMOS A LIBERDADE

Imagine um bairro de porte médio numa cidade qualquer.
Todas as sextas tem a feirinha do bairro, onde os moradores compram e colocam a venda verduras, frutas, livros e antigüidades.
Os preços são livremente negociados e os acordos são voluntários e espontâneos.
Este ano o prefeito do bairro convocou uma reunião para ouvir sugestões e promover algumas melhoras na feirinha semanal.
Ficou determinado, após muita discussão, deliberações acirradas e o voto da maioria que não mais poderia ser comercializado produtos de outras cidades, armas e nem artefatos religiosos. Além disso ficou estipulado uma taxa de 10% sobre todo volume comercializado para compor um fundo destinado a obras de melhoria do bairro.

Pergunta: O bem estar médio desta comunidade ficou melhor ou pior depois da implantação das novas regras ?

Ora antes quem não queria comprar armas, não comprava. Quem preferia produtos locais aos de fora ou artigos cristãos, budistas ou muçulmanos também eram atendidos. Por fim, antes quem ia pra feira com 1.000,00, negociava tudo, agora os mesmos 1.000,00 valem na realidade 900,00.

Isto acontece o tempo todo em escala múltiplas vezes maior. O governo lhe obriga a comprar carro nacional ao importado; contratar serviços de bacharéis de direito com carteira da OAB aos que não as possui; sustentar sindicatos através de taxas descontadas no seu contra-cheque; usar tomadas de 3 pinos; usar gasolina a álcool e beber refrigerante a vinho.

Estas coações são efetivadas através de impostos, leis e decretos.

No final, temos uma uniformização forçada que é sinônimo de menor liberdade. 
É o governo promovendo alocação de recursos no lugar do mercado.
É o coletivo decidindo e impondo a preferência da maioria.

domingo, 9 de novembro de 2014

CHEGA DE TEORIA, VAMOS AOS FATOS

Adam Smith disse certa vez que "A ciência é o grande atídoto contra o veneno do entusiasmo e da superstição." 

Ela é a guia usada por este blog para mediar conflitos de visão.

Dito isto, em um debate científico acirrado, os FATO é a autoridade que decide quais idéias são válidas e quais são inválidas. Então vamos a eles:

  • No ano o dólar valorizou-se 8,77% frente ao real. Nesta sexta (6/11) fechou em R$2,56 e manteve o maior valor em 9 anos.
  • Dois em cada três projetos de transportes do PAC registram atrasos de mais de dois anos
  • Na transposição do São Francisco, as obras foram iniciadas em 2005 e em 2007 passaram a integrar o PAC, com orçamento original de R$ 4,2 bilhões e previsão de inauguração do primeiro eixo em junho de 2010, e do segundo ao final de 2012.Mas em abril passado um pouco menos de 60% das obras haviam sido executadas e a previsão de entrega fora adiada para dezembro de 2015, com um orçamento revisto para R$ 8,2 bilhões.
  • O governo federal fechou setembro com um rombo recorde nas contas públicas. O déficit foi R$ 25,5 bilhões só deste mês é o pior da série histórica do Banco Central.
  • O Governo não atingirá a meta de superávit fiscal assumindo na LDO. Terá que diminuí-la ou flexibilizar o critério para poder contabilizar mais abatimentos do gasto. A realidade não muda, o que muda é a forma de apresentá-la ao público.
















  • Em 2014 o país crescerá 0,2%, dessa forma o governo Dilma entregará a 3ª pior performance da história republicana do Brasil com média do PIB em 1,6%, menor que a média mundial de 3,5% e da América latina de 3,8%, no período.
  • O crescimento da produtividade da economia brasileira (medida pela produtividade total dos fatores) foi de zero nos últimos 3 anos.

  • O programa, cujo gráfico é apresentado abaixo, chama-se Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, muito pouco divulgado e focado a famílias de baixa renda. Pois bem, os desembolsos "concidentemente" dispararam no período eleitoral. Tirem suas próprias conclusões, neste post estou mostrando apenas os fatos. (caso queiram mais detalhes: aqui)

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,15-fracassos-do-governo-dilma-na-area-economica-imp-,O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:Em Eem


  • Apenas em agosto deste ano, a Petrobrás conseguiu retomar o volume de barris que produzia em dezembro de 2010. (2,1 milhões por dia)

  • Mantega será o ministro que mais tempo permaneceu no cardo mesmo após ter sido demitido.
  • O avanço do coeficiente de Gini nos 3 últimos governos foram os seguintes, em pontos percentuais. Na gestão FHC o avanço foi de 1,5pp, de Lula, 5,2pp e Dilma 0,7pp.
  • Entre os países que mais produzem ciência, no governo de FHC o país subiu sete posições, de 24º para 17º, no governo do PT, quatro posições, até 13ª. (fonte: aqui)
  • A miséria voltou a subir no Brasil em 2013, segundo dados apurados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O instituto mostra que, entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,68% no número de indivíduos considerados abaixo da linha da pobreza, ou indigentes — passaram de 10.081.225 em 2012 para 10.452.383 no ano passado, ou seja, mais de 371.000 pessoas entraram para o grupo de miseráveis no período. Este foi o primeiro aumento desde 2003, quando o indicador passou a cair ano a ano.
  • De acordo com estudo do Banco Mundial (publicado em 28 de outubro deste ano), Brasil demora 83,6 dias para se abrir um negócio, contra 5,6 dias nos EUA e 31,7 dias da América Latina. Ocupamos a 120ª posição entre 189 países abrangidos pelo estudo.
  • Em agosto de 2014 o Banco Central informava que a dívida externa bruta totalizava US$ 333,1 bilhões. E atestava que as reservas internacionais totalizam US$ 379,4 bilhões. O Brasil integra o ranking dos 15 países com maior dívida externa, segundo relatório do Banco Mundial.
  • Dois dias depois da eleições o PT publicou um documento com as linhas mestras de atuação do partido nos próximos 4 anos. As referências a idéias e políticas de cunho socialista-bolivarianas permeiam todo o documento. Veja por exemplo um dos compromissos almejados:  "Total soberania sobre as riquezas nacionais, entre as quais o Pré- Sal, e controle democrático e republicano sobre as instituições que administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a quem compete entre outras missões combater a especulação financeira"
  • A auditoria PwC se recusou a aprovar o balanço da Petrobrás se o presidente da Transpetro não fosse afastado, Sergio Machado. Ele é acusado pelo operação Lava Jato da polícia federal de pagar R$ 500 mil para o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em um esquema para direcionar licitação de contratação de navios. Na segunda-feira, Machado se afastou.
  • Balança comercial se deteriora. Atinge o pior saldo em 15 anos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

MAIS 4 ANOS PRA COMPLETAR O SERVIÇO

Depois de um período de ausência deste espaço tão visitado (são mais de 3 por dia), voltei pois não consegui deixar de registrar minha frustração pela escolha que nos foi imposta pela democracia brasileira no último domingo.

Nestas horas de aflição e até desespero eu me pergunto: Quem inventou esta forma de governo de merda chamado de democracia? Se um país qualquer for composto só de imbecis, como é que juntando eles para decidir algo pode sair algo diferente do que imbecilidades? Mas deixa pra lá porque nos dias que correm ela ainda é o "menos pior" que foi inventado para se governar um país. (imagine como os outros regimes não deveriam ser ?)

O fato é que foi concedido a Dilma mais 4 anos para ela completar o serviço de provar que o desenvolvimentismo deveria estar morto. Ressuscitando-o e mostrando seu repertório estatal-intervencionista ela deixará claro aos brasileiros porque ele nunca sequer deveria ter dado às caras por aqui. O estrago será grande, mas como qualquer criança que não escuta os pais, aprenderemos do pior jeito, o brasileiro é assim, tem que sentir na pele pra aprender. Foi assim com a inflação e foi assim com os planos econômicos heterodoxos, não serve a observação dos outros e tampouco os livros-textos, temos por aqui o péssimo hábito de passar pelo inferno pra constatarmos que ele é realmente quente.

Então preparem-se, aí vem o rebaixamento da nota de crédito do Brasil, o aumento de impostos, a bolsa caindo, os valores de mercado de estatais derretendo, a gasolina e energia aumentando, maquiagens contábeis parte 2, contas públicas deficitária, BNDES e bancos públicos populistas, inflação na casa de 2 dígitos, dólar testando os R$ 3,00 e corrupção ganhando as manchetes de todos os jornais.

Tudo pode piorar ainda mais se o preço do petróleo continuar desabando (o novo normal já é abaixo dos U$ 100 o barril), se os EUA aumentar os juros, se a China continuar com crescimento minguado e se o acordo de livre comércio  EUA-Europa for assinado. Todas ocorrências altamente prováveis.

O PT inflige a si próprio um auto-engano digno de revolta, pois quem pagará a conta seremos todos nós. Para o governo e seus agentes a vitória nas urnas é  a convalidação do modelo. O que nos faz concluir que o mote da campanha - Governo Novo, Idéias Novas - era só mais uma das fraudes e mentiras extensamente praticadas ao longo do pleito pelo partido dos trabalhadores.

O estrago feito por Dilma e seus asseclas em seu quadriênio inicial não chegou aos rincões nordestinos, lá o Bolsa Família amortece a realidade recessiva que já está exposta ao sul do Jequitinhonha. É como um carro sem manutenção que continua rodando, primeiro vais as pastilhas de freio e o óleo, mas precisa de mais alguns quilômetros de estrada além do prazo para danificar o motor…mas um dia este dia chega e aí o problema é que o custo do conserto sai por um preço bem mais alto.

Dilma fez tudo que um presidente poderia fazer para não ser eleita (uma amostra disso você pode ler aqui, aqui, aqui e aqui), mas uma variável macro-econômica apenas foi suficiente para lhe assegurar os 2 pp mínimos para sua reeleição: o nível de emprego. O problema é que não é uma variável qualquer, é a mais tangível para a maior parte do eleitorado. Certamente se as eleições fossem em 2015, a inapetência da política econômica teria tido tempo de alcançar a esta última sigla e causar o revés nas urnas esperados pela lógica e pelo bom senso.

Tempos sombrios nos aguardam, só espero que ataques às instituições democráticas,  tais como imprensa livre, judiciário forte, ministério público independente e estabilidade da moeda não sejam ameaçadas a ponto de colocar em risco conquistas ainda mais caras e tão bravamente conseguidas pela geração de brasileiros que nos antecedeu.

Fiquemos vigilantes e preparados para quando acordarmos para a realidade possamos retomar o rumo da prosperidade e da ortodoxia que abandonamos desde que Palocci foi sacado da Fazenda.

sábado, 29 de março de 2014

A MAIOR DE TODAS AS INVENÇÕES

Pense nos atributos que uma invenção muito bem sucedida deva ter. Para facilitar o raciocínio vamos desenvolver o argumento de trás pra frente. Iremos descrever alguns atributos e refletir se eles fariam parte de um empreendimento de sucesso.


  • Possuir seguidores (clientes) que lhe adorem - com uma convicção quase que religiosa;
  • Render aos seus sócios, apoiadores e empregados fontes abundantes de riqueza;
  • Eliminar a concorrência;
  • Distribuir dividendos e salários independentemente da existência de lucro;
  • Ser a solução para os problemas que o próprio empreendimento cria, num ciclo de retroalimentação constante;
  • Poder obrigar as pessoas, a força se preciso for, a consumir, usar ou comprar seu produto;
  • Não se preocupar em cumprir regras, pois afinal de contas, elas são criadas pelos próprios dirigentes do empreendimento;
  • Ter acesso a matéria-prima e outros insumos de forma exclusiva ou prioritária e escolher o formato de extração e uso dos mesmos;
São vantagens avassaladoras e inimagináveis para qualquer tipo de negócio…menos para um específico: o Estado.

Ele foi criado em seus primórdios em sociedades pré-tribais para prover a um grupo de pessoas poder e recursos temporários em tempos de guerra. Em troca ele entregaria a administração da justiça, a organização de tarefas e estratégias de combate com o objetivo de defesa.

Esta entidade foi se aperfeiçoando e se legitimando através de teorias especialmente elaboradas para lhes justificar sua existência.

Atualmente a coisa ficou tão inscrutada nas mentes e corações que o simples fato de especular sobre sua existência, já garante ao seu autor adjetivos mais depreciativos do que àqueles atribuídos aos infiéis pela Santa Inquisição na idade média.

Não resta a menor dúvida portanto que a maior de todas as invenções produzidas pelo engenho humano seja conferido ao Estado. Não aquele Estado objeto de uma evolução natural e resultado da forma mais eficaz que as sociedades encontraram para se organizar. Mas o atual, que conseguiu pra si a imagem de intocável, insubstituível e senhor de todos os destinos de um povo.

terça-feira, 4 de março de 2014

O MUNDO É VERMELHO

A mais fria e pura verdade sobre o Capitalismo é que ele é um sistema gerador de perdedores.  Isto obviamente é uma fonte de inconformismo e de interpelações morais e dogmáticas.

O novo substituindo o ultrapassado, tecnologias mais eficientes realocando ou desempregando grandes quantidades de mão-de-obra e empreendedores inovadores causando falências de ramos inteiros de atividade. 


A este processo dinâmico de transformação o economista austríaco Joseph Schumpeter deu o nome de "destruição criativa". É ao mesmo tempo a característica que mais traz desenvolvimento e bem-estar a humanidade por um lado e a que mais recebe críticas por seu efeitos colaterais por outro lado.

O caixa de estacionamento que perde o emprego para a máquina automática, o estivador que perde o salário para a empilhadeira, o dono da empresa de autopeças que tem que fechar as portas por conta do concorrente chinês, o funcionário público que perde a estabilidade e pensão integral pela privatização da sua indústria, todos são perdedores que farão barulho e pressionarão seus representantes políticos para de alguma forma travar o processo.

Nos últimos 200 anos a ascensão do modelo de produção capitalista causou uma revolução nunca antes vista na história humana. Hoje grande parte do mundo ocidental (e cada vez mais em partes abrangentes da Asia) vive em condições materiais acima daquelas experimentadas por reis e imperadores da Idade média. Vive-se mais e melhor, trabalha-se menos, nenhum lugar do mundo esta fora do alcance dos nossos aviões ou dos nossos satélites de comunicação. Isto é fruto dos incentivos proporcionados pelas instituições caras ao modelo capitalista: propriedade privada, império da lei e livre comércio.

Mas o crescimento não ocorre de forma homogênea. Ele também não se preocupa com os   deficientes físicos, iletrados, idosos e todos aqueles que são produtivamente incapazes. Este contingente lutará para, ainda que não façam parte da geração de riqueza, ter sua cota na divisão da torta. O paradoxal é que a História já nos ensinou que mesmo para estes desafortunados nenhum outro modelo proporcionou-lhes melhor bem-estar.

Talvez o maior desafio do capitalismo nos dias que correm é de propaganda. Àqueles que advogam pela sua implantação, intensificação e espraiamento estão falhando fragosamente em fazer com que o público entenda os seus benefícios. Engana-se os que pensam que o socialismo é carta fora do baralho desde a queda do muro de Berlim. Ele apenas deixou de ter uma nação como modelo (vamos desconsiderar Cuba e Coréia do Norte) para ter modelos dentro de nações.

Socialismo  significa, entre outras coisas, criar órgãos políticos para fornecer bens e serviços que de outra forma seriam oferecidos de maneira privada no mercado. Previdência pública, saúde pública, educação pública, crédito subsidiado, empresas estatais, meia-entrada, bolsa família, benefício fiscal, cotas de importação, subsídios agrícolas, são todos exemplos descarados de socialismo.

Veja no mapa abaixo feito pela World Maps destacando em vermelho os países onde impera atualmente políticas socialistas e de azul àqueles que o livre mercado ainda sobrevive majoritariamente, para se ter uma idéia de como anda grave a situação daqueles que sonham um mundo livre.




quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

UMA NOTA SOBRE A VENDA DO WATSAPP PARA O FACEBOOK

O Facebook adquiriu o Watsapp por U$19 bilhões de dólares na última semana. Pipocaram críticas entre leigos, mídia e especialistas de que o valor estava muito acima do que realmente a empresa valia.

Não vou entrar nos detalhes do negócio em si aqui, apenas chamarei atenção para a questão que mais parece ter intrigado o publico em geral: o PREÇO.

Desde Adam Smith a questão do valor em economia esta longe de ser uma matéria de simples mensuração.

Teorias das mais variadas foram lançadas. Marx por exemplo achava que o valor das coisas encontrava-se na quantidade de trabalho colocado nela. Neste caso a dificuldade está em diferenciar os diversos tipos de trabalho. Além disso não se pode esquecer que o capitalista foi quem em primeiro lugar vislumbrou o empreemdimento, alocou recursos, criou empregos, portanto não é razoável atribuir todo crédito à classe proletária.

A revolução marginalista foi quem chegou mais próximo de explicar onde se econtra o valor. Sua base está na questão de quanto uma unidade adicional de um determinado bem gera de utilidade para o agente que o adquire. Ora se você comprou 1 celular por R$1.000,00, um eventual segundo aparelho (de configurações similares) não lhe trará o mesmo grau de satisfação (utilidade). Possivelmente para um vendedor lhe convencer a levá-lo terá que praticar algum desconto. A teoria então diz que na medida que mais unidades forem consumidas menor será sua utilidade e portanto, seu valor será decrescente.

O preço porém não guarda uma relação direta e estável com o valor. Quando a demanda encontra a oferta, num mercado livre, o preço é dado pela interseção entre os dois.

No mercado de fusões e aquisições corporativas, cada empresa é um produto único em todas as suas dimensões. Por exemplo: Vamos imaginar que Google e o Yahoo tenham o mesmo faturamento e as mesmas margens. Ainda que estejam na mesma área de atividade, tenho certeza que os valores seriam diferentes por uma série de outras razões, algumas de caráter bem subjetivos e variável dependendo de quem esteja se propondo a compra.

O Watsapp é uma empresa com 55 funcionários, dos quais 32 são engenheiros com um perfil e potencial profissional que não se encontra em qualquer esquina. A base de clientes dela, diga-se de passagem é maior do que a do facebook e pesquisas nos EUA apontavam que entre os jovens a preferência para o aplicativo de celulares já era maior do que o do Facebook.

Os motivos que levaram Mark Zuckerberg a fechar o negócio e a estratégia para otimizar o ativo não são divulgados. A maior parte do valor (U$ 15 bilhões) foram adquiridos por troca de ações.  As bolsas precificaram o negócio positivo, haja vista o aumento nos papeis do Facebook desde a concretização da compra.

Finalizando: Preço não é uma questão de moral, não é sequer uma questão puramente objetiva. Ele apenas é o sinal que - numa economia livre, sem coações - vendedor e comprador após fecharem negócio vão para casa mais felizes do que antes.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

ANALFABETISMO ECONÔMICO

Nações ao redor do mundo, principalmente àquelas com baixos índices educacionais, têm sido vítimas sistemáticas de populismo, de péssimas políticas públicas e de intervencionismo estatal intenso.

A Economia, embora um número cada vez maior de "especialistas" leigos teimem em dizer o contrário, é complexa e está repleta de questões contra intuitivas: - Como pode um sistema de trocas ser mais eficiente, deixada por si mesmo sem qualquer tipo de intervenção, do que um planejado por um grupo de especialista munidos de computadores de última geração ?

Difícil vislumbrar qual matéria possui maior potencial de dano a um país se mal entendida e mal aplicada do que a Economia. Argentina, Venezuela, Cuba, Coréia do Norte e o império soviético são exemplos maiúsculos do que a venda da economia das boas intenções pode causar a uma nação.

Em discurso dirigido para todo o país em cadeia nacional de rádio e televisão a presidente Dilma veio a público no ano passado para divulgar o arranjo feito com as empresas de energia para possibiitar a diminuição na conta de Luz aos consumidores finais de aproximadamente 20%.

Ora, pensa o eleitor incauto (geralmente um analfabeto econômico), que presidente maravilhosa !! Preocupada com seus cidadãos e com suas empresas !!!

Só que em economia não existe almoço grátis, se a redução de um serviço não se dá por ganhos de produtividade (inalterada a oferta e a demanda), o que ocorre na prática é a transferência da conta, antes paga por um, para outro pagar. No caso da energia por exemplo, o Brasil além de perder credibilidade junto aos investidores pela forma que foi imposto às concessionárias o reajuste das contas, ainda vem acumulando uma conta altíssima, que hoje gira na casa de R$13 bilhões por ano, para ser equacionada (provavelmente através de aumento de impostos, ou de aumento maior no futuro da conta de energia ou de dívida pública). Uma outra consequência perniciosa do populismo com a conta de luz é de incentivar o consumo e o aumento do risco de apagões.

O Brasil, afirmam os petistas para sua base eleitoral, esta se desenvolvendo como nunca antes, estamos com baixas recordes de desemprego. Um outro equívoco comum é a confusão entre aumento do emprego e desenvolvimento. Se isso fosse verdade a nossa agricultura seria uma das mais subdesenvolvidas do mundo, pois desde a segunda metade do século XX o êxodo rural foi uma marca forte não só no Brasil mais na maioria das economias ocidentais. A explosão  da produtividade no campo tornou possível que apenas 5% da população plante e alimente os outros 95% que moram nas cidades. O avanço  da tecnologia geralmente traz consigo um número grande de trabalhos extintos.

Os políticos são os maiores responsáveis em desinformar. Se o país cresce, não importa por que causa, o governante de plantão espertalhão irá trazer a autoria pra si. Inventará explicações fáceis e utilizará de lógicas rasteiras para ludibriar o povão. Já quando os números são negativos, a culpa é do tsunami monetário, da judicialização da política, da falta de chuva ou da famosa conspiração das elites.

Os incentivos da seara política conspiram contra medidas de desenvolvimento realmente eficazes. Aumentar o bolsa família ou investir em educação? Subsidiar empréstimos a grandes grupos ou diminuir gastos ? Aumentar o salário mínimo ou cortar as aposentadorias e pensões do funcionalismo público ? A diferença é que nos primeiros casos de cada exemplo os votos serão mais generosos.


Imigração e comércio exterior são outros temas de constante ignorância econômica. Ao contrário do que possa parecer: abrir as fronteiras ao capital e produtos estrangeiros traz mais benefícios do que malefícios ao país. Mantém a inflação baixa, aumenta a competividade do nosso parque industrial e integra o país as cadeias internacionais de valor.

Num país onde o voto é obrigatório e os níveis educacionais estão entre os piores do mundo, o terreno é fértil para as politicas populistas que insistem na tecla do planejamento, das boas intenções e do Estado como indutor econômico. Cabe a mídia, a academia e aos especialistas econômicos autênticos informar, educar e divulgar a ciência econômica. Esta guerra não será ganha da noite pro dia, nas vésperas de uma eleição ou num único livro. Ela será ganha no dia a dia das conversas de cafézinho do trabalho, nos encontros  de fim de semana, nos bate-papos das redes sociais e nas salas de aula. Dia a dia, homem a homem.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O MEU DINHEIRO NO MEU BOLSO E BANDIDO NA CADEIA

Na economia temos governo de mais. Na segurança temos governo de menos.

Onde ele deveria estar não está e vice-versa.

A presença ostensiva do Estado nas coisas econômicas (seja subsidiando grandes empresas, seja tomando poupança do trabalhador, seja fechando as fronteiras à importação, seja esgarçando a máquina tributária para fazer assistencialismo) afasta a iniciativa privada, o empreendedorismo e a inovação.

Já na segurança, onde a intervenção estatal seria, mais do que bem vinda, muito necessária, o governo se omite. E, seguindo a mesma lógica aplicada á questão econômica, só que no sentido inverso, onde ele deixa de atuar, a sociedade civil preenche os espaços. São justiceiros, milicianos e grupos de extermínio que tomam as rédeas da aplicação institucional da lei e resolvem ser polícia, ministério público, juiz e carrasco, tudo ao mesmo tempo.

Temos enfim o pior dos mundos em ambos os cenários, pois estamos indo na contra-mão da história. Somos o país com um peso estatal entre os maiores do mundo (o estado sorve 40% do PIB) e com os piores índices de violência global (o Brasil possui 5 entre as 15 cidades mais violentas do mundo).

Em resumo, não precisamos de meia entrada no cinema, nem de universidade gratuita, precisamos sim de uma polícia bem equipada e motivada para prender o bandido. Não precisamos de Copa do Mundo, nem de portos em Cuba, precisamos sim de um sistema judicial célere e que bote o marginal na prisão. Não precisamos de bancos públicos, nem de gasolina subsidiada, mas sim de prisões estruturadas para manter o preso decentemente tratado e isolado do contato de bandidos soltos.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

ATÉ PARA PESSIMISTA O CLIMA ESTÁ PESADO.

Quando você acha que não pode ficar ruim, a coisa piora. Até para pessimistas o clima está pesado. Vamos a um brevíssimo relato:

As obras da copa tiveram metade delas abandonadas e, das que se mantiveram, metade estão atrasadas.

Quando os black-bobocas pareciam esgotar sua cota de merda, foram lá e mataram um cinegrafista inocente que estava trabalhando (coisa que nenhum destes farandoleiros faz - trabalhar).

Não contentes de sermos enquadrados entre os 5 frageis, agora o FED nos alçou a condição de 2º pior risco entre as economias dos emergentes.

O MST desistiu há muito tempo da reforma agrária, agora basta os repasses do governo e uma passadinha em Brasília para aparecer na mídia, pedir mais mamata para Dilma (na escala ideológica deles a Dilma é de direita) e descer umas bordoadas em policias, aliás o que está bastante na moda ultimamente.

Seguindo o script de propagandas ilusionistas, que conta entre seus destaques com a contabilidade criativa, o engodo energético (tudo vai sempre bem obrigado) e o controle de preços (de gasolina ao transporte público) agora a admnistração Dilmista se superou: Plataformas de petróleo não terminadas são enviadas para conclusão de obras em alto-mar, que além de ser mais perigoso para os trabalhadores, é bem mais caro. O intuito é contabilizar o dinheiro para terminar o projeto como exportação. (veja detalhes aqui

Com esta onda de calor, faltando água para beber e para gerar energia, uma oposição anêmica, um cenário internacional hostil e uma bolsa de valores ladeira abaixo, terminamos sempre inclinados a concluir: Já piorou tudo que tinha para piorar…. Daí vem o noticiário e mostra Venezuela e Argentina. (Ufa !!! bate na madeira 3 vezes)

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A CADEIA É A DAQUI, PIZZOLATO.

Interessante, insensato e incoerente o discurso dos mensaleiros que praticamente inauguram no país, para políticos corruptos, as acomodações das nossas prisões.

Eles gritam aos sete ventos que nossas cadeias são desumanas, sujas, mal feitas. Ora qual é a novidade? O que gostariam de encontrar os diletos condenados? Cela individual e TV por assinatura?

As nossas cadeias apenas acompanham a qualidade das nossas outras coisas públicas. Estradas, hospitais, escolas, portos, serviços. Ou será que eles queriam uma prisão de 1ª num país de congressistas, polícia, código penal e sistema judiciário de quinta ?

Pizzolato não ficou só nos discurso, partiu para Itália. Queria, na eventualidade de ser pego, curtir uma caninha light, mediterrânea. Para com isso!! Não são vocês proto-socialistas que adoram o discurso da igualdade? Pois então. Seja coerente e venha se juntar aos seus pares no cárcere do país que você roubou.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ESTA PREOCUPAÇÃO EU DISPENSO



Podemos dormir tranqüilos. Afinal temos um paizão preocupado o tempo todo em nos assistir.

Para fazer frente à ameaça de insurreições, aumentar a produtividade do trabalho e prover o exército com homens bem nutridos e cuidados, a Alemanha de Bismark, no último quarto do século XIX implantou as primeiras medidas do que veio a ser chamado mais tarde de "welfare state".

Banimento do trabalho infantil, amparo ao idoso e desvalidos foram algumas das inéditas funções adicionadas ao Estado.

Curiosamente o estado provedor, (como também é chamado em Portugal) ganhou força para afastar a ameaça socialista. Tanto na Inglaterra, quanto na Itália, França, Austro-Hungria e demais países o fenômeno se intensificou a partir das primeiras décadas do século XX para conter greves, convulsões sociais e a revolução operária propalada pelo ideário marxista.

Ocorre que pouco a pouco as preocupações estatais com a famigerada igualdade foram encampando outras áreas. As políticas de redistribuição se tornando cada vez mais vorazes (na França o imposto de renda para quem recebe mais 1 milhão de euros ao ano passou a ser de incríveis 75% ao ano) e a presença do Estado permeando várias esferas da economia. (A revolta de Atlas de Ayn Rand está próximo).

No Brasil o estado babá se preocupa com uma lista grande de "minorias": Os desempregados, os Idosos, os deficientes físicos, os famintos, os doentes, as crianças, os analfabetos, os servidores públicos, os negros, os homosexuais, os estudantes,  os artistas, os atletas, os órfãos, os viciados em drogas, a empresa infante, a indústria nacional, os templos religiosos, o meio ambiente, os negócios estratégicos (seja lá o que isso for) e assim por diante.
welfarestate.jpg
Com cada vez menos pessoas para produzir e  cada mais pessoas para "mamar" chega uma hora  que a realidade se impõe. A carga tributária confiscatória e a deplorável qualidade dos serviços do Estado, que se propõe a prover de tudo, forçará obrigatoriamente a uma revolta dos geradores de riqueza. Esperamos que não seja ao estilo da revolução francesa ou da primavera árabe. Acordemos a tempo !!!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SE VOCÊ NÃO SE INFORMOU, NÃO SEJA UM IMBECIL, VOTE NULO

Votar não é um dever cívico como tentam fazer parecer as propagandas politicamente corretas.

Votar bem informado e consciente sim é um ato de boa civilidade que gera  externalidades positivas.

Mas dá trabalho se informar. Os custos são muito altos e os benefícios bem superiores.

Só que votar é dotar de força um determinado grupo possuidor de uma linha de pensamento para que os mesmos possam impô-las aos demais, votar portanto, é um exercício de poder.

Se você não sabe jogar bola, não entra em campo. Se alguém, perdido, lhe pergunta por informação de um determinado local, você não informa senão sabe. Se alguém grita por socorro num ônibus lotado por estar sofrendo uma parada cardíaca e você não tem a menor idéia do que fazer, o melhor é se afastar e deixar quem entende agir. O mesmo vale com o voto.

No Brasil o arranjo é ainda mais grave pois a lei te obriga a comparecer a urna. Daí você - que nunca se interessou e nem tem a menor idéia do currículo dos candidatos - escuta ao longo do trajeto cabos eleitorais tentando lhe convencer que o político A ou B é a melhor alternativa e pronto… Você pode ter acabado de condenar milhares de brasileiros aos desmandos de um calhorda.

Portanto, ainda que você seja obrigado a comparecer a urna, você não é obrigado a fazer o que não sabe. Neste caso nem pense - agora já é tarde - VOTE NULO !!!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A CARTA

Sr.a Presidente, Prezados congressistas e ministros.

Eu, em plena capacidade das minhas faculdades mentais, por minha livre e espontânea vontade e de acordo com os preceitos constitucionais expostos no art 5º daquela carta, gostaria de requerer o seguinte:

1) Que o Estado não mais se preocupasse com a minha previdência social, liberando os fundos que ora são retirados da minha folha salarial (INSS), para o meu usufruto na forma e naquilo que eu achar por bem dispô-lo. Declaro desde já que na hipótese de eu não ter meios de me manter quando eu atingir a idade mais avançada, o Estado está liberado de quaisquer responsabilidade ou assistência para com a minha pessoa. Provavelmente se tal evento vier a ocorrer sairei na rua para pedir esmolas, ou procurarei alguém que eventualmente queira me empregar ou viverei às custas de meus familiares.

2) Que o Estado não se preocupasse de fazer poupança em meu nome para ser usada caso eu fique desempregado ou para me possibilitar a compra da casa própria, liberando, desta forma, o valor referente ao FGTS que mensalmente é retirado dos meus rendimentos, a fim de que o mesmo possa ser usado por mim na forma e naquilo que EU entenda ser melhor.

3) Que o Estado me liberasse para trabalhar em um segundo serviço próximo da minha casa pelo salário mensal inferior aos R$ 724,00 estipulados pelo piso mínimo legal. Tenho plena consciência das minhas necessidades e dos outros proventos que recebo, tendo portanto condições e desejo de trabalhar pelo valor que eu e meu empregador acharmos por bem, de livre e espontânea vontade através de uma negociação de particulares.

4) Para finalizar gostaria ainda que o Estado me permitisse adquirir um automóvel de uma marca americana, que também é produzido aqui, mas que no caso específico possui outras atributos, além do preço, que me fazem preferir o similar fabricado nos EUA. As despesas e o frete da importação serão  totalmente às minhas expensas.

Certo de vossa compreensão e desde já grato por todo cuidado e preocupação que sempre tiveram por mim, aliás mais até do que os meus próprios pais e amigos, e ainda sem eu nunca ter-lhes solicitado, o que me deixa de certa forma lisonjeado, mas que certamente deve causar-lhes custos e desvios de afazeres mais urgentes e prioritários. Poderia inclusive sugerir-lhes que a dedicação demostrada para com a minha assistência fosse redirecionada para debelar a escalada da violência em minha cidade e com os engarrafamentos monumentais que estão assolando nossas vidas por aqui.

Muito obrigado.

CRISE, REFORMAS E ARGENTINIZAÇÃO DO BRASIL

Se temos trânsito engarrafado provocados por crédito farto, gasolina subsidiada e impostos reduzidos para montadoras, chama o Estado. Vamos pedir para que ele providencie transporte público de graça, alargue as estradas ou retome o programa de incentivo ao etanol.

DilmaCristina288_PaoloAguilarEFE20110728.jpgSe temos inflação alta por leniência do Banco Central e impressão de dinheiro a torto e a direito, chama o Estado. Vamos pedir pra ele controlar preços, segurar o custo do crédito na ponta (via bancos públicos) ou tirar o tomate do índice de preços.

Se estamos com problemas nas contas externas por excesso de gastos e perda de confiança do investidor, chama o Estado. Vamos pedir pra ele maquiar as contas públicas para mostrar um superávit que não existe, discursar em foros internacionais contra o protecionismo via políticas de subsídios e aumentar o imposto do turista que compra com cartão de crédito e cartão pré-pago.

Se a indústria cresce pouco, chama o Estado. Ele concede crédito barato via BNDES para quem grita mais, impede produtos importados de entrarem no país e manipula o cambio.

Enfim, todo problema causado pelo Estado, a solução proposta envolve a ação intervencionista de mais Estado, num ciclo vicioso e sem freio.

Estamos em ano eleitoral e pelo andar da carruagem (câmbio, crise Argentina, pibinho atrás de pibinho, crescimento menor da China, interrupção dos QE's do FED, inflação) teremos um ambiente de crise ou muito próximo de uma daqui a alguns meses. E o quê se faz numa crise ? Reformas.

Entretanto quem disse que reformas são sempre para o bem ? A Venezuela de reforma em reforma transformou o país numa Cuba com petróleo. Então se os nossos governantes quando re-eleitos (este infelizmente é o cenário mais provável) arregaçarem as mangas para fazerem passar reformas, temo que serão para AUMENTAR o estatismo na economia.

Medidas como câmbio fixo, intervenção total no Banco Central, PAC II, "regulamentação" da imprensa entre outros, já estão na pauta do PT. Estamos num processo de argentinização que pode se acelerar após as eleições, caso Dilma vença e a crise chegue.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

SERVIDOR PÚBLICO - NÚMEROS MAIÚSCULOS

No ano passado mais de 12 milhões de brasileiros prestaram concurso público para cerca de 180 mil vagas.

Uma das áreas que mais crescem no país - 40% ao ano - é a de cursinhos preparatórios para quem quer concorrer a uma vaga no serviço público. É comum encontrar "concurseiros" que estão há 4 ou 5 anos tentando aqui e ali passar para o tão sonhado emprego estável, fazendo disso uma profissão.

O salário médio de um funcionário público é cerca de 50% maior do que o da iniciativa privada, dados os mesmos níveis de qualificação e exigência.

Mais de 8% da população ocupada no país é de funcionários públicos. (aqui)

Exemplos obscenos são encontrados todos os dias desde a promulgação da lei que obriga a publicação de salários dos servidores públicos. Em São Paulo foi encontrado um juiz que ganhava R$711.170 por mês. E este está longe de ser um caso isolado.

Pelas vantagens e privilégios que a carreira estatal oferece, muita gente talentosa e de alto QI são atraídas para estes cargos. O que obviamente num pais de escassa mão-de-obra qualificada provoca um dano grave na produtividade da nossa economia. Tão logo um cérebro destes adentra o serviço público a única função que dele se exigirá é a de prover o Estado com maior burocracia e melhores tecnologias de extração do dinheiro alheio em forma de tributos. Isto não gera riqueza.

Num país onde o sonho da maioria dos jovens é se tornar um juiz, ou um auditor fiscal, ou um conselheiro do tribunal de contas, o capitalismo deixa de seu um sistema econômico para se tornar um método eventual de geração de rendas a serviço de quem deveria servir.






sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O FARDO DOS DESIGUAIS

Em tempos de Estado indutor, paternalista, assistencialista, de bem estar social ou do quê quer que você queria chamá-lo nestes dias onde ele se encontra cada vez mais onipresente, quem mais sofre são os "pobres coitados" que se diferenciam por capacidade, competência, criatividade, empreendedorismo e, por que não, coragem.

São estes que cada vez mais precisam fornecer nacos de seus rendimentos, fruto de muito suor e trabalho, em nome da igualdade propalada pelos intelectuais dito modernos. São tempos sombrios…

O Estado, que surgiu em priscas eras com o objetivo declarado de garantir a segurança interna e externa e prover a justiça entre os cidadãos, hoje lança mão do monopólio da força para proibir toda sorte de inutilidades: Desde a ingestão de batata-fritas à contratação de trabalho por menos de R$ 678,00 ao mês; desde a cobrança do preço que o mercado quiser pagar do combustível à empresas usarem animais em testes de laboratórios; desde escolas que querem premiar com mais dinheiro os professores que têm melhor desempenho ao uso de preservativos e métodos anticoncepcionais. 

Uma vez que algum bem intencionado resolveu expandir a atuação do Estado para, supostamente, proporcionar melhores condições de vida aos seus cidadãos a coisa começou a degringolar e hoje temos uma sanha intervencionista que se intromete cada vez mais nos negócios particulares.

Como dinheiro não dá em árvore e o Estado não produz riqueza alguma, quem acaba financiando a máquina cada vez mais pesada deste Leviatã são àqueles que produzem.  O mecanismo de redistribuição ocorre em nome da igualdade e se dá através de bolsas assistencialistas, aposentadorias privilegiadas, empregos públicos estáveis, empréstimos subsidiados, concessão de benefícios fiscais e claro a velha e conhecida corrupção. 

Mas que diabo é esta tal igualdade que os agentes de governo, a intelligentsia de esquerda ou os humanistas modernos enchem a boca para usá-la na justificativa de toda ação supostamente progressista do Estado ?

Vamos executar o seguinte experimento mental: Pegue um grupo de 50 indivíduos, todos nascidos no mesmo dia, no mesmo hospital, filhos de pais da mesma classe social, raça e religião e coloque-os para ter uma criação até os 23 anos de idade exatamente igual. Mesmo tratamento de saúde, educacional, psicológico, moral, cultural  e religioso (supondo que isto seja possível). Depois solte-os numa cidade como São Paulo ou como Chicago, ou como Curitiba ou como Londres, ou qualquer outra do mundo ocidental (para ficarmos num exemplo mais próximo da nossa realidade) para disputarem oportunidades e seguir a partir de então suas vidas por si mesmo.

Existe alguma dúvida que depois de 20 anos, por exemplo, cada um se encontrará em situações físico-financeiros diferentes ? Talvez um deles quisesse experimentar drogas e se tornou um viciado, talvez outro tenha se tornado um executivo medíocre, talvez outro tenha aberto seu próprio negócio e enriquecido, outro virou presidente de uma prestigiosa companhia e outro ainda tenha se tornado ativista ecológico ou pastor de igreja.

Estudos com gêmeos idênticos dão conta de que nem entre eles (um grupo tão homogêneo) os resultados se dão na mesma medida - cada um seguindo uma história de vida a sua maneira. Imaginem num grupo mais amplo, como àqueles pertencente a uma sociedade por exemplo.  

Uma outra questão importantíssima ainda tem a ver com as razões que levaram determinado indivíduo a fracassar. Como saber se a culpa foi dele, foi da família que o criou, foi da escola, foi dos genes, ou de todos eles ? 

Por quê é importante saber tal razão ? 

Por que se a culpa é exclusivamente das escolhas feitas por este indivíduo seria justo que outros paguem a conta ? 

Seria um prêmio a incompetência. No longo prazo esta trama bizarra levaria tal esquema a bancarrota, pois se vamos recompensar os fracassados e dividir o sucesso dos vitoriosos, ao fim ao cabo, desmotivaremos os melhores e vamos todos viver na mediocridade.

A menor unidade de referência de uma nação é o indivíduo. Cada um processa as sensações do mundo a sua volta de uma forma única e interagindo com a realidade de formas diferentes, produzindo respostas e consequentemente resultados diferentes. Fugir disso é fugir do que somos. É ir contra a natureza. O quê precisa é cada um ter a liberdade para fazer suas escolhas e arcar com as consequências. 




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