Imagine um bairro de porte médio numa cidade qualquer.
Todas as sextas tem a feirinha do bairro, onde os moradores compram e colocam a venda verduras, frutas, livros e antigüidades.
Os preços são livremente negociados e os acordos são voluntários e espontâneos.
Este ano o prefeito do bairro convocou uma reunião para ouvir sugestões e promover algumas melhoras na feirinha semanal.
Ficou determinado, após muita discussão, deliberações acirradas e o voto da maioria que não mais poderia ser comercializado produtos de outras cidades, armas e nem artefatos religiosos. Além disso ficou estipulado uma taxa de 10% sobre todo volume comercializado para compor um fundo destinado a obras de melhoria do bairro.
Pergunta: O bem estar médio desta comunidade ficou melhor ou pior depois da implantação das novas regras ?
Ora antes quem não queria comprar armas, não comprava. Quem preferia produtos locais aos de fora ou artigos cristãos, budistas ou muçulmanos também eram atendidos. Por fim, antes quem ia pra feira com 1.000,00, negociava tudo, agora os mesmos 1.000,00 valem na realidade 900,00.
Isto acontece o tempo todo em escala múltiplas vezes maior. O governo lhe obriga a comprar carro nacional ao importado; contratar serviços de bacharéis de direito com carteira da OAB aos que não as possui; sustentar sindicatos através de taxas descontadas no seu contra-cheque; usar tomadas de 3 pinos; usar gasolina a álcool e beber refrigerante a vinho.
Estas coações são efetivadas através de impostos, leis e decretos.
No final, temos uma uniformização forçada que é sinônimo de menor liberdade.
É o governo promovendo alocação de recursos no lugar do mercado.
É o coletivo decidindo e impondo a preferência da maioria.
Europe’s New Power Trio
Há um dia
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