terça-feira, 4 de junho de 2013

(C)OMISSÃO DA VERDADE

    Esta tal comissão da verdade é uma piada de muito mau gosto. Não passa de um palanque ideológico revanchista com o objetivo espúrio de levar as Forças Armadas ao banco dos réus, denegrir a imagem da instituição e culpá-la por todas as mortes e ações armadas ocorridas no período em que os militares ocuparam a presidência.

    Em 1964 o mundo se encontrava em plena guerra fria. Bipolar. As nações que não tinham instituições capitalistas e democráticas sólidas e fortes o suficiente para resistir ao assédio comunista, virava presa óbvia da ambição soviética que queria expandir territorialmente sua área de domínio. Na América Latina, grupos armados, com treinamento militar perpetrado por Moscou se espalhavam pelo continente com o objetivo de tomar o poder e instaurar o socialismo, tendo Cuba como referência.

   Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) no México são só alguns exemplos de grupos armados e preparados para aplicar golpes de estado. 

     No Brasil tinha VPR, VAR, MNR, ALN, Colina, entre outros. Todas elas,  organizações terroristas cujo intuito era simplesmente de implantar o regime comunista no país. Para isso assaltaram, sequestraram, mataram, explodiram e torturaram. Tivessem eles obtido sucesso em seu intuito estaríamos hoje num país de quinta categoria, saído de um regime falido, como ocorreu com todas as ex-repúblicas da extinta União Soviética ou ainda apostando no ideal coletivista afundado na penúria, calado pela censura e impedido de sequer sair do país como Cuba.

     O fato é que as Forças Armadas assumiu o poder sob o apoio da maioria da população para preservar o país do assédio comunista, enfrentou a guerrilha armada como deveria, (guerrilha esta que não pode ser confundida com um partido político de oposição e sim como inimigos armados dispostos a implantar o socialismo). Os militares preservaram a troca de poder - foram 5 generais presidentes em 21 anos - adotaram critérios técnicos para indicar ministros, anistiaram geral e irrestritamente os adversários quando a ameaça comunista arrefeceu, entregaram a administração aos civis voluntariamente e, talvez o detalhe mais importante, nenhum deles enriqueceu ou foi alvo de suspeitas de corrupção, desvio de dinheiro público ou fisiologismo. Todos os generais que presidiram o país foram para a reserva e morreram com bens modestos e compatíveis com o cargo e função que ocuparam. Bem diferente da roubalheira e dos políticos que amealham fortunas no desempenho do cargo dos dias atuais.

    O Brasil é um país que possui vasta riqueza mineral, amplas fronteiras, extenso litoral dotado de grandes reservas de petróleo, somos a 6ª maior economia do planeta e donos da maior floresta tropical do mundo. Este patrimônio precisa de segurança, precisa de uma Força Armada aparelhada, preparada, aguerrida e acima de tudo respeitada e valorizada por sua sociedade, não de comissões da verdade montadas para dar publicidade a recalques de indivíduos que outrora desejavam implantar um regime bolchevique por aqui e não admitem as conseqüências da derrota, a História tratou de mostrar o devido lugar dos regimes comunistas. Chega desta cantilena de esquerda coitadinha.  
        Pra finalizar. É curioso constatar que no Brasil morrem por ano cerca de 36.792 pessoas assassinadas e, de acordo com fontes mais alarmantes, o número de mortes ou desaparecidos durante o regime militar não passa de 430 (e olha que neste número estão somados as vítimas dos dois lados). Ora, ora, ora, é preciso dizer mais alguma coisa ?? 

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