O Brasil tem uma população de cerca de 194.000.000 de pessoas.
Destes, cerca de 12% (aproximadamente 24.000.000), estão na faixa de idade entre 18 e 24 anos, ou seja, em pleno período universitário.
Mas apenas 31% deles estão estudando, temos portanto cerca de 16.500.000 jovens fora das escolas, exatamente na fase mais importante da aquisição do conhecimento técnico - profissional.
Cursando ensino superior existem cerca de 6.700.000 alunos.
Em engenharia, matemática, estatística e tecnologia da informação, são cerca de 1.000.000 de matriculados (22% do total dos que estão cursando ensino superior).
Entretanto apenas 40% concluem o curso. Nesta toada, o país entrega ao mercado por ano apenas cerca de 75.000 formados em ciências exatas, onde a matemática é a principal disciplina ao longo do curso.
Veja, que não estamos nem entrando aqui no mérito da qualidade do ensino ou ainda daqueles que irão disputar vagas de trabalho fora da sua área de formação.
A matemática é a linguagem da ciência, da moderna tecnologia, da inovação e, portanto, da alta produtividade.
O cálculo, o raciocínio lógico e abstrato, a avaliação econômico-financeira, a informática e as noções de estatística são fundamentais para quem quer exercer plenamente o senso crítico e se inserir no mundo globalizado de hoje.
A chamada rainha das ciências sempre foi deveras negligenciada por aqui. Precisamos de menos advogados e mais engenheiros, de menos sociólogos e mais estatísticos, de menos filósofos e mais programadores, de menos blá-blá-blá subjetivo-ideológico e mais índices, números, funções e equações da fria, exata, universal e exata matemática.
DESEMPENHO EM MATEMÁTICA DE ALUNOS DE 15 ANOS
- Fonte: CNI/OCDE/Pisa (2010)
GRADUADOS EM ENGENHARIA PARA CADA 10 MIL HABITANTES
- Fonte: CNI/Iedi (2010)
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