quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

SE VOCÊ NÃO SE INFORMOU, NÃO SEJA UM IMBECIL, VOTE NULO

Votar não é um dever cívico como tentam fazer parecer as propagandas politicamente corretas.

Votar bem informado e consciente sim é um ato de boa civilidade que gera  externalidades positivas.

Mas dá trabalho se informar. Os custos são muito altos e os benefícios bem superiores.

Só que votar é dotar de força um determinado grupo possuidor de uma linha de pensamento para que os mesmos possam impô-las aos demais, votar portanto, é um exercício de poder.

Se você não sabe jogar bola, não entra em campo. Se alguém, perdido, lhe pergunta por informação de um determinado local, você não informa senão sabe. Se alguém grita por socorro num ônibus lotado por estar sofrendo uma parada cardíaca e você não tem a menor idéia do que fazer, o melhor é se afastar e deixar quem entende agir. O mesmo vale com o voto.

No Brasil o arranjo é ainda mais grave pois a lei te obriga a comparecer a urna. Daí você - que nunca se interessou e nem tem a menor idéia do currículo dos candidatos - escuta ao longo do trajeto cabos eleitorais tentando lhe convencer que o político A ou B é a melhor alternativa e pronto… Você pode ter acabado de condenar milhares de brasileiros aos desmandos de um calhorda.

Portanto, ainda que você seja obrigado a comparecer a urna, você não é obrigado a fazer o que não sabe. Neste caso nem pense - agora já é tarde - VOTE NULO !!!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A CARTA

Sr.a Presidente, Prezados congressistas e ministros.

Eu, em plena capacidade das minhas faculdades mentais, por minha livre e espontânea vontade e de acordo com os preceitos constitucionais expostos no art 5º daquela carta, gostaria de requerer o seguinte:

1) Que o Estado não mais se preocupasse com a minha previdência social, liberando os fundos que ora são retirados da minha folha salarial (INSS), para o meu usufruto na forma e naquilo que eu achar por bem dispô-lo. Declaro desde já que na hipótese de eu não ter meios de me manter quando eu atingir a idade mais avançada, o Estado está liberado de quaisquer responsabilidade ou assistência para com a minha pessoa. Provavelmente se tal evento vier a ocorrer sairei na rua para pedir esmolas, ou procurarei alguém que eventualmente queira me empregar ou viverei às custas de meus familiares.

2) Que o Estado não se preocupasse de fazer poupança em meu nome para ser usada caso eu fique desempregado ou para me possibilitar a compra da casa própria, liberando, desta forma, o valor referente ao FGTS que mensalmente é retirado dos meus rendimentos, a fim de que o mesmo possa ser usado por mim na forma e naquilo que EU entenda ser melhor.

3) Que o Estado me liberasse para trabalhar em um segundo serviço próximo da minha casa pelo salário mensal inferior aos R$ 724,00 estipulados pelo piso mínimo legal. Tenho plena consciência das minhas necessidades e dos outros proventos que recebo, tendo portanto condições e desejo de trabalhar pelo valor que eu e meu empregador acharmos por bem, de livre e espontânea vontade através de uma negociação de particulares.

4) Para finalizar gostaria ainda que o Estado me permitisse adquirir um automóvel de uma marca americana, que também é produzido aqui, mas que no caso específico possui outras atributos, além do preço, que me fazem preferir o similar fabricado nos EUA. As despesas e o frete da importação serão  totalmente às minhas expensas.

Certo de vossa compreensão e desde já grato por todo cuidado e preocupação que sempre tiveram por mim, aliás mais até do que os meus próprios pais e amigos, e ainda sem eu nunca ter-lhes solicitado, o que me deixa de certa forma lisonjeado, mas que certamente deve causar-lhes custos e desvios de afazeres mais urgentes e prioritários. Poderia inclusive sugerir-lhes que a dedicação demostrada para com a minha assistência fosse redirecionada para debelar a escalada da violência em minha cidade e com os engarrafamentos monumentais que estão assolando nossas vidas por aqui.

Muito obrigado.

CRISE, REFORMAS E ARGENTINIZAÇÃO DO BRASIL

Se temos trânsito engarrafado provocados por crédito farto, gasolina subsidiada e impostos reduzidos para montadoras, chama o Estado. Vamos pedir para que ele providencie transporte público de graça, alargue as estradas ou retome o programa de incentivo ao etanol.

DilmaCristina288_PaoloAguilarEFE20110728.jpgSe temos inflação alta por leniência do Banco Central e impressão de dinheiro a torto e a direito, chama o Estado. Vamos pedir pra ele controlar preços, segurar o custo do crédito na ponta (via bancos públicos) ou tirar o tomate do índice de preços.

Se estamos com problemas nas contas externas por excesso de gastos e perda de confiança do investidor, chama o Estado. Vamos pedir pra ele maquiar as contas públicas para mostrar um superávit que não existe, discursar em foros internacionais contra o protecionismo via políticas de subsídios e aumentar o imposto do turista que compra com cartão de crédito e cartão pré-pago.

Se a indústria cresce pouco, chama o Estado. Ele concede crédito barato via BNDES para quem grita mais, impede produtos importados de entrarem no país e manipula o cambio.

Enfim, todo problema causado pelo Estado, a solução proposta envolve a ação intervencionista de mais Estado, num ciclo vicioso e sem freio.

Estamos em ano eleitoral e pelo andar da carruagem (câmbio, crise Argentina, pibinho atrás de pibinho, crescimento menor da China, interrupção dos QE's do FED, inflação) teremos um ambiente de crise ou muito próximo de uma daqui a alguns meses. E o quê se faz numa crise ? Reformas.

Entretanto quem disse que reformas são sempre para o bem ? A Venezuela de reforma em reforma transformou o país numa Cuba com petróleo. Então se os nossos governantes quando re-eleitos (este infelizmente é o cenário mais provável) arregaçarem as mangas para fazerem passar reformas, temo que serão para AUMENTAR o estatismo na economia.

Medidas como câmbio fixo, intervenção total no Banco Central, PAC II, "regulamentação" da imprensa entre outros, já estão na pauta do PT. Estamos num processo de argentinização que pode se acelerar após as eleições, caso Dilma vença e a crise chegue.

Marcadores

Economia (23) Brasil (20) Estado (20) desenvolvimento (14) Dilma (13) democracia (13) inflação (12) política (11) PIB (10) governo (10) investimentos (10) sugestão de leituras (9) BNDES (8) corrupção (8) crescimento (8) história econômica (8) moral (8) Capitalismo (7) Mantega (7) Petrobrás (7) liberdade (7) EUA (6) dívida (6) educação (6) gasto público (6) intervencionismo (6) rent-seeking (6) carga tributária (5) lei (5) produtividade (5) protecionismo (5) Adam Smith (4) Impeachment (4) Marx (4) Mercado (4) cidades (4) ciência (4) egoísta (4) eleições (4) impostos (4) liberalismo (4) projeção (4) socialismo (4) Caixa Econômica (3) China (3) Friedman (3) Lula (3) Manifestações (3) The Economist (3) capitalismo de compadrio (3) constituição (3) crise financeira (3) economia comportamental (3) filosofia (3) impunidade (3) instituições (3) mensalão (3) superávit primário (3) violência (3) Banco Central (2) Bancos (2) David Friedman (2) Eike Batsita (2) Estatal (2) Fernando Henrique (2) PT (2) Roberto Campos (2) américa latina (2) analfabeto (2) balança comercial (2) compadrio (2) comportamento (2) comércio (2) confiança (2) confisco (2) conjuntura (2) consumo (2) desenvolvimentismo (2) desregulamentação (2) economistas (2) filosofia moral (2) finanças (2) frases (2) gastos (2) imposto (2) juros (2) justiça (2) marcas (2) pessimismo (2) previdência social (2) preço (2) privatização (2) reformas (2) representatividade (2) serviço publico (2) welfare state (2) Ambev (1) André Lara Resende (1) Apple (1) BETO RICHA (1) Banco Mundial (1) Bastiat (1) Big Mac (1) Bill Gates (1) Cato Institute (1) Chaves (1) Cisne Negro (1) Coréia (1) Deirdre McCloskey (1) DÉBT (1) Energia (1) Estado do bem estar social (1) Europa (1) FED (1) FHC (1) FMI (1) Facebook (1) Forbes (1) França (1) G20 (1) Gasto (1) H.L Mencken (1) Hume (1) ICMS (1) IPCA (1) Ilusão (1) Joaquim Levy (1) Jornal Nacional (1) Keyenes (1) Keynes (1) Krugman (1) LRF (1) Leviatã (1) Lutero (1) MST (1) Malthus (1) Mansueto Almeida (1) Mercosul (1) Michael Huemer (1) Ministério (1) Miriam Leitão (1) México (1) Nature (1) Nelson Rodrigues (1) Oposição (1) PARANÁ (1) Pesca (1) Reeleição (1) Ricardo (1) Risco Brasil (1) Ronald Coase (1) SAE (1) Santa Maria (1) Schumpeter (1) Seguro Desemprego (1) Selic (1) Simonsen (1) Stanley Fischer (1) The Machinery of Freedom (1) Toqueville (1) Veja (1) Von Mises (1) Walter Williams (1) Watsapp (1) alienação (1) analfabetismo (1) apocalipse (1) assistencialismo (1) autoengano (1) bailout (1) bolsa família (1) causalidade (1) censura (1) cinema (1) comunismo (1) conformismo (1) consumismo (1) contas públicas (1) controle (1) correlação (1) costumes (1) cotas raciais (1) crime (1) crise (1) critérios de medição (1) crédito (1) cultura (1) custo brasil (1) desemprego (1) desperdício (1) dever moral (1) discriminação (1) discriminação pelo preço (1) discurso (1) débito (1) econometria (1) educação pública (1) eonomia (1) espirito animal (1) felicidade (1) filantropia (1) fiscal (1) fisiologismo (1) funcionário público (1) ganância (1) governo; Iron law (1) greve (1) gráficos (1) guerra dos portos (1) icc (1) idiota (1) ignorância (1) igualdade (1) imobilidade (1) imprensa livre (1) incentivos (1) indivíduo (1) ineficiência (1) inovação (1) instituição (1) intuição. (1) livre comércio (1) livre mercado (1) macroeconomia (1) matemática (1) miséria (1) moeda (1) monopólio (1) monopólio estatal (1) mão-de-obra (1) negócios (1) neurociência (1) nobel (1) obras públicas (1) orçamento (1) padrão ouro (1) planos de saúde (1) poder (1) poder de compra (1) político (1) povo (1) preços (1) prisão (1) professor (1) recompensa do fracasso (1) renda (1) representação (1) retórica (1) saúde (1) segurança (1) shared spaces (1) shopping centers (1) sociedade (1) sociologia (1) subsídio (1) totalitarismo (1) trabalho escravo (1) tragédia (1) transporte público (1) troca (1) trânsito (1) urna eletrônica (1) utilidade (1) utopia (1) viéses (1) voto (1) vídeos (1) xisto (1) óbvio (1)

Postagens populares