terça-feira, 30 de dezembro de 2014

AS LEIS DE FERRO DA DEMOCRACIA

1. A carga tributária será crescente;

2. A dívida pública será sempre ascendente;

3. A moeda valerá cada vez menos;

4. Políticas de redistribuição de renda serão regra;

5. Os políticos nunca deixarão claro de quem e de quanto é a conta a ser paga;

6. O povo (esta ficção que substituiu Deus nas bocas dos políticos) será a desculpa e a justificativa para todas os malfeitos;

7. A poupança será cada vez menor;

8. Serão criadas leis e mais leis cheias de boas intenções, mas prenhes de distorções e geradoras de desgraças;

9. Ninguém nunca assumirá culpa por nada;

10. O número de funcionários públicos será sempre crescente.

sábado, 27 de dezembro de 2014

A CHARITY COUNTRY - THE TRANSFORMATION

Texto de Walter Williams.
Vale muito a leitura. Retrata a transformação brutal do espírito cívico. 
Antes os homens eram tratados como indivíduos soberanos e capazes, bem diferente de hoje onde o Estado se tornou babá e provedor de "igualdades", transformando-nos num bando de alienados e meros espectadores de braços estendidos com chapéu na mão esperando pela "migalha" da vez.

James Madison is the acknowledged father of the constitution. In 1794, when Congress appropriated $15,000 for relief of French refugees who fled from insurrection in San Domingo to Baltimore and Philadelphia. James Madison wrote disapprovingly, "I cannot undertake to lay my finger on that article of the Constitution which granted a right to Congress of expending, on objects of benevolence, the money of their constituents." Today, at least two-thirds of a $2.5 trillion federal budget is spent on the “objects of benevolence.” That includes Medicare, Medicaid, Social Security, aid to higher education, farm and business subsidies, welfare, ad nauseam.
A few years later, James Madison’s vision was expressed by Representative William Giles of Virginia, who condemned a relief measure for fire victims. Giles insisted that it was neither the purpose nor a right of Congress to "attend to what generosity and humanity require, but to what the Constitution and their duty require."
In 1827, Davy Crockett was elected to the House of Representatives. During his term of office a $10,000 relief measure was proposed to assist the widow of a naval officer. Davy Crockett eloquently opposed the measure saying, “Mr. Speaker: I have as much respect for the memory of the deceased, and as much sympathy for the suffering of the living, if there be, as any man in this House, but we must not permit our respect for the dead or our sympathy for part of the living to lead us into an act of injustice to the balance of the living. I will not go into an argument to prove that Congress has not the power to appropriate this money as an act of charity. Every member on this floor knows it. We have the right as individuals, to give away as much of our own money as we please in charity; but as members of Congress we have no right to appropriate a dollar of the public money.”

In 1854, President Franklin Pierce vetoed a popular measure to help the mentally ill saying, “I cannot find any authority in the Constitution for public charity.” To approve the measure "would be contrary to the letter and the spirit of the Constitution and subversive to the whole theory upon which the Union of these States is founded.” During President Grover Cleveland’s two terms in office, he vetoed many congressional appropriations, often saying there was no constitutional authority for such an appropriation. Vetoing a bill for relief charity, President Cleveland said, “I can find no warrant for such an appropriation in the Constitution, and I do not believe that the power and duty of the General Government ought to be extended to the relief of individual suffering which is in no manner properly related to the public service or benefit.”

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A OBRIGAÇÃO QUE NOS CABE

Se temos alguma obrigação importante como indivíduos, esta é a de não ter uma visão tola (e romântica)  acerca dos homens da política.

Vê-los como sendo diferentes do homem biológico (e portanto suscetíveis a todos os tipos de incentivos, fraquezas, ambições e receios deste espécime) esta no cerne de todos os males das sociedades subdesenvolvidas.

O tempo do despotismo, do mandato divino, da superioridade de determinada linhagem já deveria ter sido supostamente superada pela era da razão, desde Decartes, e não caberia, portanto, qualquer dúvida quanto a falibilidade dos que governam.

A democracia enjambrada pelo gregos e a divisão dos poderes conforme receitada por Montesquieu não foram suficientes para por a turma que desempenha a nobre missão de governar "on tracks". 

Poder de escolher o próprio salário, fórum privilegiado, estabilidade de emprego, instituição de monopólios, obtenção de financiamentos subsidiados,perpetuar parentes e apadrinhados na sucessão, poder de tributar, poder de conceder privilégios (nacos do imenso orçamento) a grupos que lhe interesse, plano de saúde diferenciado, plano previdenciário diferenciado, são alguns dos benefícios que a casta "iluminada" roga pra si às expensas de "nosotros", o povo. 

As leis da torpeza humana são aplicáveis a toda espécie…...humana. Deveríamos impor a classe política, pelo menos, o mesmo escrutínio dos demais trabalhadores (porque é isso que eles são, não me venha com a balela de servidores missionários públicos). Demissão em caso de incompetência, salário determinado pela produtividade, currículo compatível com a função desempenhada, código penal, crininal, tributário e todos os outros aplicados da mesma forma e... Concorrência (exceto para as funções fundamentais de aplicação da justiça e da segurança). 

Como iremos saber se um hospital, um banco, uma escola ou uma petroleira é melhor administrada pelo Estado ou pela iniciativa privada se não temos concorrência ?

Já passou da hora de tirarmos a venda dos olhos e deixar que a razão seja realmente plena. Ideologia ou a crença em seres superiores destinados à administração e condução de um país não coaduna com a realidade, nem tampouco com o que a história e o cotidiano (todo dia) nos ensina. Basta ler os jornais.


sábado, 20 de dezembro de 2014

PENSAMENTOS SOLTOS

A reivindicação dos "loosers" geralmente vai em direção dos símbolos, dos sinais exteriores, das conquistas explícitas e tangíveis dos bem sucedidos.

O capitalismo premia o mérito, quanto mais desejado é o produto do seu esforço, mais rico você fica. Naturalmente suas posses, seus bem materiais seu acesso às coisas boas que a vida oferece se expandirão; assim como a inveja dos desprovidos.

Os "loosers" vão xingar o mundo de injusto, vão se apoiar em ideologias que pregam igualdade de resultados e vão querer, em última instância, tomar o que é fruto do trabalho alheio.

O quê talvez a maioria não perceba é que o foco deste sentimento de "justiça" (que nada mais é do que inveja disfarçada de nobreza) ataca a conseqüência e não a causa do sucesso dos outros.

Se quer tirar algo de alguém mais bem posicionado patrimonialmente do que você, tire o conhecimento, tire o exemplo, tire a atitude, o comportamento, o mesmo grau de esforço. Desta forma, sim, você provavelmente estará emulando as coisas certas para se alcançar o mesmo bem estar.
----------------------------------------------------------------------------------------


Se alguém tem dúvidas do quanto o Estado (fora das suas atribuições clássicas) é prejudicial a economia basta dar uma olhada na rua 25 de março em São Paulo, especialmente nesta época do ano.

Ali é o retrato de uma vasta parcela da economia (algo em torno de metade das empresas do país) que se move pelas sombras. Não tem condições de contratar empregados e pagar por eles pelo menos R$ 1.500 (salário mínimo oficial mais encargos), nem de cumprir com todas as complexas obrigações acessórias e principais demandas da Receita estadual, municipal, federal, do inmetro, da anvisa, do ministério do trabalho, da junta comercial,...

Mas se for levado em conta apenas o esforço individual, a iniciativa, a criatividade e a disposição para o trabalho duro, sem as amarras e custos de pesadas regulamentações e ingerência estatal, o empreendimento não só sobrevive como prospera.

Mas como por aqui se pune como em pouquíssimos lugares a ousadia de se ter um negócio, basta o empresário enquadrar sua firma nos parâmetros da formalidade brasileira e pronto…é o começo do fim para muitas. O desvio de foco e energia para atividades exigidas pelo aparato burocrático nacional sufoca todo o empreendimento.

-----------------------------------------------------------------------------------------


O Capitalismo é o nome que se dá a algo difícil de expressar em palavras. Nele, os homens são livres, para espontânea e voluntariamente perseguirem o atendimento de suas necessidades básicas e (muito importante) suas necessidades supérfluas através do fruto do seu próprio esforço. 

No Capitalismo, a especialização promove a maior produtividade, as trocas ocorrem em reconhecimento de que ninguém é muito bom em tudo e que, se você focar na produção daquilo em que você é melhor, poderá obter as outras coisas de que você necessita sem se preocupar em ter que produzi-las, como conseqüência deste sistema o desenvolvimento geral nasce e cresce, como uma mágica.

Ele não foi inventado, planejado ou desenhado por ninguém (se fosse, todos os prêmios nobel deveriam ser concedidos ao seu criador). É fruto da iteratividade e das lutas seculares por liberdade e pela propriedade privada travada entre homens livres e senhores feudais, nobres ou ditadores.

A distinção deixou de ser pelo sangue, nome da família, raça ou pelo credo que você comunga para ser pela quantidade de dinheiro que você tem no bolso. 

Marcadores

Economia (23) Brasil (20) Estado (20) desenvolvimento (14) Dilma (13) democracia (13) inflação (12) política (11) PIB (10) governo (10) investimentos (10) sugestão de leituras (9) BNDES (8) corrupção (8) crescimento (8) história econômica (8) moral (8) Capitalismo (7) Mantega (7) Petrobrás (7) liberdade (7) EUA (6) dívida (6) educação (6) gasto público (6) intervencionismo (6) rent-seeking (6) carga tributária (5) lei (5) produtividade (5) protecionismo (5) Adam Smith (4) Impeachment (4) Marx (4) Mercado (4) cidades (4) ciência (4) egoísta (4) eleições (4) impostos (4) liberalismo (4) projeção (4) socialismo (4) Caixa Econômica (3) China (3) Friedman (3) Lula (3) Manifestações (3) The Economist (3) capitalismo de compadrio (3) constituição (3) crise financeira (3) economia comportamental (3) filosofia (3) impunidade (3) instituições (3) mensalão (3) superávit primário (3) violência (3) Banco Central (2) Bancos (2) David Friedman (2) Eike Batsita (2) Estatal (2) Fernando Henrique (2) PT (2) Roberto Campos (2) américa latina (2) analfabeto (2) balança comercial (2) compadrio (2) comportamento (2) comércio (2) confiança (2) confisco (2) conjuntura (2) consumo (2) desenvolvimentismo (2) desregulamentação (2) economistas (2) filosofia moral (2) finanças (2) frases (2) gastos (2) imposto (2) juros (2) justiça (2) marcas (2) pessimismo (2) previdência social (2) preço (2) privatização (2) reformas (2) representatividade (2) serviço publico (2) welfare state (2) Ambev (1) André Lara Resende (1) Apple (1) BETO RICHA (1) Banco Mundial (1) Bastiat (1) Big Mac (1) Bill Gates (1) Cato Institute (1) Chaves (1) Cisne Negro (1) Coréia (1) Deirdre McCloskey (1) DÉBT (1) Energia (1) Estado do bem estar social (1) Europa (1) FED (1) FHC (1) FMI (1) Facebook (1) Forbes (1) França (1) G20 (1) Gasto (1) H.L Mencken (1) Hume (1) ICMS (1) IPCA (1) Ilusão (1) Joaquim Levy (1) Jornal Nacional (1) Keyenes (1) Keynes (1) Krugman (1) LRF (1) Leviatã (1) Lutero (1) MST (1) Malthus (1) Mansueto Almeida (1) Mercosul (1) Michael Huemer (1) Ministério (1) Miriam Leitão (1) México (1) Nature (1) Nelson Rodrigues (1) Oposição (1) PARANÁ (1) Pesca (1) Reeleição (1) Ricardo (1) Risco Brasil (1) Ronald Coase (1) SAE (1) Santa Maria (1) Schumpeter (1) Seguro Desemprego (1) Selic (1) Simonsen (1) Stanley Fischer (1) The Machinery of Freedom (1) Toqueville (1) Veja (1) Von Mises (1) Walter Williams (1) Watsapp (1) alienação (1) analfabetismo (1) apocalipse (1) assistencialismo (1) autoengano (1) bailout (1) bolsa família (1) causalidade (1) censura (1) cinema (1) comunismo (1) conformismo (1) consumismo (1) contas públicas (1) controle (1) correlação (1) costumes (1) cotas raciais (1) crime (1) crise (1) critérios de medição (1) crédito (1) cultura (1) custo brasil (1) desemprego (1) desperdício (1) dever moral (1) discriminação (1) discriminação pelo preço (1) discurso (1) débito (1) econometria (1) educação pública (1) eonomia (1) espirito animal (1) felicidade (1) filantropia (1) fiscal (1) fisiologismo (1) funcionário público (1) ganância (1) governo; Iron law (1) greve (1) gráficos (1) guerra dos portos (1) icc (1) idiota (1) ignorância (1) igualdade (1) imobilidade (1) imprensa livre (1) incentivos (1) indivíduo (1) ineficiência (1) inovação (1) instituição (1) intuição. (1) livre comércio (1) livre mercado (1) macroeconomia (1) matemática (1) miséria (1) moeda (1) monopólio (1) monopólio estatal (1) mão-de-obra (1) negócios (1) neurociência (1) nobel (1) obras públicas (1) orçamento (1) padrão ouro (1) planos de saúde (1) poder (1) poder de compra (1) político (1) povo (1) preços (1) prisão (1) professor (1) recompensa do fracasso (1) renda (1) representação (1) retórica (1) saúde (1) segurança (1) shared spaces (1) shopping centers (1) sociedade (1) sociologia (1) subsídio (1) totalitarismo (1) trabalho escravo (1) tragédia (1) transporte público (1) troca (1) trânsito (1) urna eletrônica (1) utilidade (1) utopia (1) viéses (1) voto (1) vídeos (1) xisto (1) óbvio (1)

Postagens populares