A reivindicação dos "loosers" geralmente vai em direção dos símbolos, dos sinais exteriores, das conquistas explícitas e tangíveis dos bem sucedidos.
O capitalismo premia o mérito, quanto mais desejado é o produto do seu esforço, mais rico você fica. Naturalmente suas posses, seus bem materiais seu acesso às coisas boas que a vida oferece se expandirão; assim como a inveja dos desprovidos.
Os "loosers" vão xingar o mundo de injusto, vão se apoiar em ideologias que pregam igualdade de resultados e vão querer, em última instância, tomar o que é fruto do trabalho alheio.
O quê talvez a maioria não perceba é que o foco deste sentimento de "justiça" (que nada mais é do que inveja disfarçada de nobreza) ataca a conseqüência e não a causa do sucesso dos outros.
Se quer tirar algo de alguém mais bem posicionado patrimonialmente do que você, tire o conhecimento, tire o exemplo, tire a atitude, o comportamento, o mesmo grau de esforço. Desta forma, sim, você provavelmente estará emulando as coisas certas para se alcançar o mesmo bem estar.
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Se alguém tem dúvidas do quanto o Estado (fora das suas atribuições clássicas) é prejudicial a economia basta dar uma olhada na rua 25 de março em São Paulo, especialmente nesta época do ano.
Ali é o retrato de uma vasta parcela da economia (algo em torno de metade das empresas do país) que se move pelas sombras. Não tem condições de contratar empregados e pagar por eles pelo menos R$ 1.500 (salário mínimo oficial mais encargos), nem de cumprir com todas as complexas obrigações acessórias e principais demandas da Receita estadual, municipal, federal, do inmetro, da anvisa, do ministério do trabalho, da junta comercial,...
Mas se for levado em conta apenas o esforço individual, a iniciativa, a criatividade e a disposição para o trabalho duro, sem as amarras e custos de pesadas regulamentações e ingerência estatal, o empreendimento não só sobrevive como prospera.
Mas como por aqui se pune como em pouquíssimos lugares a ousadia de se ter um negócio, basta o empresário enquadrar sua firma nos parâmetros da formalidade brasileira e pronto…é o começo do fim para muitas. O desvio de foco e energia para atividades exigidas pelo aparato burocrático nacional sufoca todo o empreendimento.
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O Capitalismo é o nome que se dá a algo difícil de expressar em palavras. Nele, os homens são livres, para espontânea e voluntariamente perseguirem o atendimento de suas necessidades básicas e (muito importante) suas necessidades supérfluas através do fruto do seu próprio esforço.
No Capitalismo, a especialização promove a maior produtividade, as trocas ocorrem em reconhecimento de que ninguém é muito bom em tudo e que, se você focar na produção daquilo em que você é melhor, poderá obter as outras coisas de que você necessita sem se preocupar em ter que produzi-las, como conseqüência deste sistema o desenvolvimento geral nasce e cresce, como uma mágica.
Ele não foi inventado, planejado ou desenhado por ninguém (se fosse, todos os prêmios nobel deveriam ser concedidos ao seu criador). É fruto da iteratividade e das lutas seculares por liberdade e pela propriedade privada travada entre homens livres e senhores feudais, nobres ou ditadores.
A distinção deixou de ser pelo sangue, nome da família, raça ou pelo credo que você comunga para ser pela quantidade de dinheiro que você tem no bolso.