quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ESTA PREOCUPAÇÃO EU DISPENSO



Podemos dormir tranqüilos. Afinal temos um paizão preocupado o tempo todo em nos assistir.

Para fazer frente à ameaça de insurreições, aumentar a produtividade do trabalho e prover o exército com homens bem nutridos e cuidados, a Alemanha de Bismark, no último quarto do século XIX implantou as primeiras medidas do que veio a ser chamado mais tarde de "welfare state".

Banimento do trabalho infantil, amparo ao idoso e desvalidos foram algumas das inéditas funções adicionadas ao Estado.

Curiosamente o estado provedor, (como também é chamado em Portugal) ganhou força para afastar a ameaça socialista. Tanto na Inglaterra, quanto na Itália, França, Austro-Hungria e demais países o fenômeno se intensificou a partir das primeiras décadas do século XX para conter greves, convulsões sociais e a revolução operária propalada pelo ideário marxista.

Ocorre que pouco a pouco as preocupações estatais com a famigerada igualdade foram encampando outras áreas. As políticas de redistribuição se tornando cada vez mais vorazes (na França o imposto de renda para quem recebe mais 1 milhão de euros ao ano passou a ser de incríveis 75% ao ano) e a presença do Estado permeando várias esferas da economia. (A revolta de Atlas de Ayn Rand está próximo).

No Brasil o estado babá se preocupa com uma lista grande de "minorias": Os desempregados, os Idosos, os deficientes físicos, os famintos, os doentes, as crianças, os analfabetos, os servidores públicos, os negros, os homosexuais, os estudantes,  os artistas, os atletas, os órfãos, os viciados em drogas, a empresa infante, a indústria nacional, os templos religiosos, o meio ambiente, os negócios estratégicos (seja lá o que isso for) e assim por diante.
welfarestate.jpg
Com cada vez menos pessoas para produzir e  cada mais pessoas para "mamar" chega uma hora  que a realidade se impõe. A carga tributária confiscatória e a deplorável qualidade dos serviços do Estado, que se propõe a prover de tudo, forçará obrigatoriamente a uma revolta dos geradores de riqueza. Esperamos que não seja ao estilo da revolução francesa ou da primavera árabe. Acordemos a tempo !!!

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