domingo, 16 de novembro de 2014

COMO PERDEMOS A LIBERDADE

Imagine um bairro de porte médio numa cidade qualquer.
Todas as sextas tem a feirinha do bairro, onde os moradores compram e colocam a venda verduras, frutas, livros e antigüidades.
Os preços são livremente negociados e os acordos são voluntários e espontâneos.
Este ano o prefeito do bairro convocou uma reunião para ouvir sugestões e promover algumas melhoras na feirinha semanal.
Ficou determinado, após muita discussão, deliberações acirradas e o voto da maioria que não mais poderia ser comercializado produtos de outras cidades, armas e nem artefatos religiosos. Além disso ficou estipulado uma taxa de 10% sobre todo volume comercializado para compor um fundo destinado a obras de melhoria do bairro.

Pergunta: O bem estar médio desta comunidade ficou melhor ou pior depois da implantação das novas regras ?

Ora antes quem não queria comprar armas, não comprava. Quem preferia produtos locais aos de fora ou artigos cristãos, budistas ou muçulmanos também eram atendidos. Por fim, antes quem ia pra feira com 1.000,00, negociava tudo, agora os mesmos 1.000,00 valem na realidade 900,00.

Isto acontece o tempo todo em escala múltiplas vezes maior. O governo lhe obriga a comprar carro nacional ao importado; contratar serviços de bacharéis de direito com carteira da OAB aos que não as possui; sustentar sindicatos através de taxas descontadas no seu contra-cheque; usar tomadas de 3 pinos; usar gasolina a álcool e beber refrigerante a vinho.

Estas coações são efetivadas através de impostos, leis e decretos.

No final, temos uma uniformização forçada que é sinônimo de menor liberdade. 
É o governo promovendo alocação de recursos no lugar do mercado.
É o coletivo decidindo e impondo a preferência da maioria.

domingo, 9 de novembro de 2014

CHEGA DE TEORIA, VAMOS AOS FATOS

Adam Smith disse certa vez que "A ciência é o grande atídoto contra o veneno do entusiasmo e da superstição." 

Ela é a guia usada por este blog para mediar conflitos de visão.

Dito isto, em um debate científico acirrado, os FATO é a autoridade que decide quais idéias são válidas e quais são inválidas. Então vamos a eles:

  • No ano o dólar valorizou-se 8,77% frente ao real. Nesta sexta (6/11) fechou em R$2,56 e manteve o maior valor em 9 anos.
  • Dois em cada três projetos de transportes do PAC registram atrasos de mais de dois anos
  • Na transposição do São Francisco, as obras foram iniciadas em 2005 e em 2007 passaram a integrar o PAC, com orçamento original de R$ 4,2 bilhões e previsão de inauguração do primeiro eixo em junho de 2010, e do segundo ao final de 2012.Mas em abril passado um pouco menos de 60% das obras haviam sido executadas e a previsão de entrega fora adiada para dezembro de 2015, com um orçamento revisto para R$ 8,2 bilhões.
  • O governo federal fechou setembro com um rombo recorde nas contas públicas. O déficit foi R$ 25,5 bilhões só deste mês é o pior da série histórica do Banco Central.
  • O Governo não atingirá a meta de superávit fiscal assumindo na LDO. Terá que diminuí-la ou flexibilizar o critério para poder contabilizar mais abatimentos do gasto. A realidade não muda, o que muda é a forma de apresentá-la ao público.
















  • Em 2014 o país crescerá 0,2%, dessa forma o governo Dilma entregará a 3ª pior performance da história republicana do Brasil com média do PIB em 1,6%, menor que a média mundial de 3,5% e da América latina de 3,8%, no período.
  • O crescimento da produtividade da economia brasileira (medida pela produtividade total dos fatores) foi de zero nos últimos 3 anos.

  • O programa, cujo gráfico é apresentado abaixo, chama-se Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, muito pouco divulgado e focado a famílias de baixa renda. Pois bem, os desembolsos "concidentemente" dispararam no período eleitoral. Tirem suas próprias conclusões, neste post estou mostrando apenas os fatos. (caso queiram mais detalhes: aqui)

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,15-fracassos-do-governo-dilma-na-area-economica-imp-,O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:Em Eem


  • Apenas em agosto deste ano, a Petrobrás conseguiu retomar o volume de barris que produzia em dezembro de 2010. (2,1 milhões por dia)

  • Mantega será o ministro que mais tempo permaneceu no cardo mesmo após ter sido demitido.
  • O avanço do coeficiente de Gini nos 3 últimos governos foram os seguintes, em pontos percentuais. Na gestão FHC o avanço foi de 1,5pp, de Lula, 5,2pp e Dilma 0,7pp.
  • Entre os países que mais produzem ciência, no governo de FHC o país subiu sete posições, de 24º para 17º, no governo do PT, quatro posições, até 13ª. (fonte: aqui)
  • A miséria voltou a subir no Brasil em 2013, segundo dados apurados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O instituto mostra que, entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,68% no número de indivíduos considerados abaixo da linha da pobreza, ou indigentes — passaram de 10.081.225 em 2012 para 10.452.383 no ano passado, ou seja, mais de 371.000 pessoas entraram para o grupo de miseráveis no período. Este foi o primeiro aumento desde 2003, quando o indicador passou a cair ano a ano.
  • De acordo com estudo do Banco Mundial (publicado em 28 de outubro deste ano), Brasil demora 83,6 dias para se abrir um negócio, contra 5,6 dias nos EUA e 31,7 dias da América Latina. Ocupamos a 120ª posição entre 189 países abrangidos pelo estudo.
  • Em agosto de 2014 o Banco Central informava que a dívida externa bruta totalizava US$ 333,1 bilhões. E atestava que as reservas internacionais totalizam US$ 379,4 bilhões. O Brasil integra o ranking dos 15 países com maior dívida externa, segundo relatório do Banco Mundial.
  • Dois dias depois da eleições o PT publicou um documento com as linhas mestras de atuação do partido nos próximos 4 anos. As referências a idéias e políticas de cunho socialista-bolivarianas permeiam todo o documento. Veja por exemplo um dos compromissos almejados:  "Total soberania sobre as riquezas nacionais, entre as quais o Pré- Sal, e controle democrático e republicano sobre as instituições que administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a quem compete entre outras missões combater a especulação financeira"
  • A auditoria PwC se recusou a aprovar o balanço da Petrobrás se o presidente da Transpetro não fosse afastado, Sergio Machado. Ele é acusado pelo operação Lava Jato da polícia federal de pagar R$ 500 mil para o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em um esquema para direcionar licitação de contratação de navios. Na segunda-feira, Machado se afastou.
  • Balança comercial se deteriora. Atinge o pior saldo em 15 anos.

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