quarta-feira, 31 de julho de 2013

MELHORES INVESTIMENTOS ATÉ JULHO/13

LEITURAS NA NET

O BRASIL E SUA GLOBALIZAÇÃO INVOLUNTÁRIA - GUSTAVO FRANCO (clique aqui)

WHY ECONOMICS NEEDS ECONOMIC HISTORY - KEVIN O'ROURKE (clique aqui)

O FUTURO INCERTO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL - ADRIANO PIRES (clique aqui)

A BAZAAR ECONOMY? - ACEMOGLU & ROBINSON (clique aqui)

WHY ARE GOOGLE EMPLOYEES SO DISLOYAL ? (clique aqui)

O IDH DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS (clique aqui)

HADRIAN'S WALL WAS A MARVELLOUS MISTAKE; SO IS HS2 - MATT RIDLEY (clique aqui)

ALAN TURING, A GREAT SCIENTIST - MATT RIDLEY (clique aqui)

CHICO E FRANCISCO - ALEXANDRE SCHWARTSMAN (clique aqui)

CHINA URBANIZATION COST COULD TOP U$106 BILLION A YEAR (clique aqui)

WHAT KIND OF "JUSTICE SYSTEM" REFUSES TO TEST DNA EVIDENCE (clique aqui)

THE MAKE - BELIEVE BILLION - TOMOTHY NOAH (clique aqui)

terça-feira, 30 de julho de 2013

A FALHA ESTÁ NO HOMEM

Figure 6: The correlation between Property Rights score and Freedom from Corruption score with an exponential fit. Antes mesmo de Adam Smith discute-se o papel do Estado na economia. Com maior ou menor grau de sofisticação o mundo caminha entre àqueles que apóiam e àqueles que exortam a contribuição que o Leviatã possa dar no desenvolvimento econômico de uma nação.

O ponto principal que depõe contra os que defendem o estatismo é a natureza do seu principal agente: o  servidor público (aqui incluídos os políticos). Assim como qualquer membro da espécie humana ele também é movido por crenças, preferências e ambições que integram seu jeito de ver o mundo. No frigir dos ovos ele reage a incentivos tanto quanto qualquer outro.

Basear toda uma estratégia de eficiência e desenvolvimento de um país nas mãos de tal ser, sem os devidos mecanismos de check and balances, pesos e contrapesos, supervisão e controles, auditoria e punições é mais do que temerário, é um monumento a burrice.

Lord Acton já dizia que o poder corrompe (e o poder absoluto corrompe absolutamente). A História demonstra isso sistemática e incansavelmente.

O mercado não possui esta fragilidade porque não baseia seu pilar no bicho homem. O mercado não distingue seus agentes por posição, religião, sexo ou posto hierárquico. O foco está no produto; (se ele tem um valor que une os interesses do seu ofertante com a do seu demandante ) e nas regras do jogo (as instituições devem garantir por exemplo o direito de propriedade para que o demandante não tome pela força o produto do seu ofertante e fique por isto mesmo).

A compra e a venda ocorre de forma voluntária e isto significa que ambas as partes envolvidas na transação saem satisfeitas após a troca, de outra forma ela não ocorreria.

O poder do Estado está em exatamente o de coagir transações involuntárias. Se o jovem não se apresenta para o serviço militar, cadeia. Se o empresário não paga o imposto, multa. Se o motorista é pego dirigindo depois de beber uma cerveja, perde a carteira.

Todas às vezes que o Estado se interpõe na economia, seja para cobrir as chamadas falhas de mercado, seja para desempenhar seus papéis consagrados, ele atua através de um servidor, que longe de ser um homem à prova de falhas está sujeito a toda sorte de tentações que a função lhe proporciona. 

Agilizar uma CND, interpretar favoravelmente ao empresário uma regra fiscal, aliviar uma multa de trânsito, direcionar uma licitação ou aprovar leis que atendam determinado setor podem ser monetariamente muito vantajoso para àqueles que estão investidos em cargo público.

No frigir dos ovos, tentar corrigir as falhas de mercado contando com o desprendimento e a perspicácia de um burocrata é uma falha ainda maior.

O PAÍS DA CHORADEIRA

O presidente Getúlio Vargas era chamado de "pai do pobres"; já Lula é adorado por ser um presidente que mais entende e fala a língua do povo.

Faz parte da cultura brasileira desde o período colonial, passando pela monarquia, pela república velha, pelo estado novo e ditadura ver no Estado um ente interventor, onipresente, fonte de soluções e também bode expiatório de todas as culpas e erros particulares.

Nietzsche já apontava a conveniência de ter outros para expiar problemas que são na verdade nossos. Além de alívio para a consciência também nos exime de trabalhar para encontrar saídas. Se estou ganhando pouco porque o Estado não valoriza minha profissão o que mais posso fazer a não ser me resignar e aceitar meu destino ?

No Brasil este modelo de pensamento - que também é fruto de uma cultura católico-cristã - deposita no Estado grande responsabilidade. A todo momento grupos de interesse vão até o grande Leviatã para pedir providências.

Tal multiplicidade de demandas provoca o inchaço do Estado e uma série de políticas pontuais com vistas a agradar toda sorte de grupos com poder organizacional e capacidade de grito.

Pega-se a categoria dos professores por exemplo. A choradeira é contumaz. Reclamam que ganham pouco, são desvalorizados pela sociedade (seja lá o quê isso significa), trabalham sob condições difíceis e tem que lidar com a insegurança e ameaça de alunos marginais. Os dados empíricos simplesmente não sustentam a choradeira (clique aqui). Em suma, professores possuem uma carga horária flexível, férias mais amplas, ganham mais do que outras profissões com mesmo grau de exigibilidade e gozam de um ambiente de trabalho seguro.

A liberdade de associação é salutar e um traço importante que fortalece a democracia, entretanto as soluções devem ser procuradas no seio das próprias organizações, entre particulares. Quanto menor a choradeira melhor a capacidade de diagnóstico, quanto menor a dependência do Estado, menos ingerência ele terá em nossas vidas e menos justificativas ele terá para inflar, mais eficiente e ágil serão as soluções e mais desenvolvido será o país.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

CLASSICAL LIBERALISM AND THE ROLE OF IDEOLOGY - ADAM GURRY (clique aqui)

CONGRESSO DOS EUA PRECISA APROVAR NOVO LIMITE DA DÍVIDA (clique aqui)

THE TRULY STAGGERING COST OF INVENTING NEW DRUGS (clique aqui)

SECRETÁRIO DO TESOURO REAFIRMA QUE POLÍTICA FISCAL É NEUTRA (clique aqui)

A ÉTICA DO CAPITALISMO E O SANEAMENTO NO BRASIL (clique aqui)

COM CRISE GLOBAL EXECUTIVOS ESTRANGEIROS VÊM A SP E CONTAM SUA RELAÇÃO COM A CIDADE  (clique aqui)

THE RULES OF MAGIC - NEW YORK TMES (clique aqui)

SLEEP AND THE PHASES OF THE MOON - THE ECONOMIST (clique aqui)

FUNNY GUYS CAN THANK BIOLOGY FOR WHY THE LADIES LOVE THEM (clique aqui)

IF HARVARD WERE A COMPANY ... - SAMANTHA SHARF (clique aqui)

WHY ARE THERE NO LIBERTARIAN COUNTRIES (clique aqui)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

TAXES AND CIVILIZATION: LET'S NOT OVERDO IT - MARK MILKE (clique aqui)

QUOTE FROM C.S.LEWIS (clique aqui)

BANKING REFORM'S FEAR FACTOR - SIMON JOHNSON (clique aqui)

MATÉRIA DO NEW YORK TIMES SOBRE OS PREÇOS ALTOS NO BRASIL (clique aqui)

THE NEW GEOGRAPHY OF JOBS POR ENRICO MORETTI - BLOG DO LEO MONASTÉRIO (clique aqui)

MAGUS, O SOLITÁRIO - ALEXANDRE SCHWARTSMAN (clique aqui)

CREDIBILIDADE - DELFIM NETTO (clique aqui)

BRAZIL'S REAL ECONOMIC CRISIS LIES IN ITS OVERVALUED CURRENCY (clique aqui)

US INFRASTRUCTURE UNDERINVESTMENT VC OTHER DEVELOPMENT NATION (clique aqui)

ELES ESTÃO DE BRINCADEIRA - MARCO ANTONIO VILLA (clique aqui)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ILUSÃO DO CONTROLE


O principal problema das intervenções governamentais, na maior parte do tempo, não é sua intenção mas o que elas realmente causam.

Um dos principais vieses que agem sobre o ser humano é o da ilusão do controle. Você já se pegou sentando do mesmo lado do sofá de quando seu time ganhou da última vez, ou usando a mesma camisa, bermuda ou cueca ? Você já dirigiu depois de alguns drinks achando que pelo fato de ser você quem estará atrás do volante nada de mau irá acontecer ? Você já teve a sensação que a megasena está acumulando seguida vezes por que você ainda não jogou os seus números ?

No casino a maioria das pessoas tendem a jogar os dados com força quando desejam que saia um número alto e jogam de forma delicada quando torcem por um número menor.  A ilusão do controle é a tendência de acreditar que temos poder de influenciar resultados que estão objetivamente fora do nosso alcance. Este erro de julgamento é sistemático e atinge com especial intensidade quando aplicado a pessoas em cargos de gestão, chefia ou de poder. Pois é inerente ao pensamento destas pessoas que elas são as responsáveis pela condução da empresa, da comunidade ou da economia do país e por conta disso precisam sistematicamente tomar decisões, implantar regras, dar ordens.

Na época que o Vietnã era colônia Francesa, o governo implantou um prêmio em dinheiro para cada rato morto que fosse entregue. O objetivo era acabar com a praga dos roedores, mas o resultado foi a criação de verdadeiros viveiros do animal. Em 29 de outubro de 1984 o governo brasileiro introduzia a lei da informática, que proibia a importação de qualquer computador estrangeiro com o objetivo de fomentar a indústria nacional de PCs, o resultado foram duas décadas de apagão tecnológico.

Os exemplos são abundantes pela história e a lição que ela e a moderna neurociência nos ensina é que existem muito poucas coisas que realmente temos controle. Estão no terreno da aleatoriedade. Como se não bastasse diversos outros argumentos, este é apenas mais um a se alinhar à desejabilidade de um Estado mínimo. Quando ouvirmos no noticiário que um novo subsídio ao setor automotivo vai aumentar o investimento no setor, ou que a exigência de 60% de conteúdo nacional nos projetos do pré-sal vai gerar desenvolvimento e emprego no país, lembre-se de que tudo não passa de doce ilusão.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

DOES STUDYING ECONOMICS INHIBIT COOPERATION ? - ROBERT FRANK, THOMAS GILOVICH AND DENNIS T. REGAN (clique aqui)

A BAYESIAN SOLUTION - STEVEN LANDSBURG (clique aqui)

WEALTH TAXES ? DON'T HOLD YOUR BREATH - BASELINE SCENÁRIO (clique aqui)

DÍVIDA PÚBLICA REGISTRA MENOS NÍVEL DA HISTÓRIA (clique aqui)

YES, THE MIDDLE CLASS HAS BEEN DISAPPEARING, BUT THEY HAVEN'T FALLEN INTO THE LOWER CLASS, THEY'VE RISEN INTO THE UPPER CLASS - MARK PERRY (clique aqui)

UMA PIADA E UM ESTUDO SOBRE SORTE & CARREIRA - THE DRUNKEYNESIAN (clique aqui)

ALEMANHA RECORRE AOS ASIÁTICOS PARA SOLUCIONAR PROBLEMA DE MÃO DE OBRA (clique aqui)

LEVEL OF INFINITY (clique aqui)


terça-feira, 23 de julho de 2013

QUEM GRITAR LEVA

Um trabalhador brasileiro comum, que paga seus impostos em dia e trabalha na iniciativa privada carrega uma turma da pesada nas costas. São àqueles grupos agraciados com alguma forma de subsídio intermediada pelo governo. Do exercício simples de nominar alguns destes privilegiados saiu a listagem abaixo. Podemos chamá-los de "pagadores de meia-entrada".

Sindicatos
Empresas Estatais
Estudantes
Idosos
Aposentados e pensionistas do setor público
Empresas financiadas pelo BNDES
Doadores de Sangue
Indústrias Nacionais
Universidades públicas
Senae/ Sesc / Sesi  Sest e demais empresas do sistema S
Beneficiários do bolsa família
Corinthias
Usuário do transporte público
Cartórios
Partidos Políticos
Taxistas
Zona Franca de Manaus
Filmes nacionais
UNE




segunda-feira, 22 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

ALGO PARECE MUDADO - CELSO MING (clique aqui)

AN UNHAPPY BIRTHDAY FOR DODD-FRANK part 1- TED KAUFMAN (clique aqui)

AN UNHAPPY BIRTHDAY FOR DODD-FRANK part 2- TED KAUFMAN (clique aqui)

AN UNHAPPY BIRTHDAY FOR DODD-FRANK part 3- TED KAUFMAN  (clique aqui)

PATRIMÔNIO DO BNDES RECUA 38% EM DOIS ANOS - ESTADÃO (clique aqui)

THE TYRANNY OF POLITICAL ECONOMY - DANI RODRICK (clique aqui)

É PRECISO TER FOCO NA EFICIÊNCIA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS - FERNANDO DE HOLANDA BARBOSA (clique aqui)

A INGRATIDÃO DE SERRA - ALBERTO CARLOS ALMEIDA (clique aqui)

O BRASIL PRECISA DE MENOS INTERVENCIONISMO - PÉRSIO ARIDA (clique aqui)

VANTAGENS EVENTUAIS DOBRA SALÁRIOS DE JUÍZES - ISTO É DINHEIRO (clique aqui)

MINISTRO DO TCU MUDA CERTIDÃO PARA PRESIDIR TRIBUNAL (clique aqui)

O MERCADO TRANSFORMA TUDO E TODOS EM MERCADORIA ? - THOMAS WOODS (clique aqui)

LARRY SUMMERS IS UNQUALIFIED TO BE FED CHAIR  (clique aqui)


domingo, 21 de julho de 2013

ALÔ BNDES, O DINHEIRO É NOSSO !!!

A Revista ISTO É Dinheiro traz uma matéria muito boa sobre o BNDES (clique aqui). Aliás é o que mais vem pululando na mídia ultimamente. Parece até que existe uma competição entre Petrobrás e BNDES de qual estatal desperta mais indignação e desrespeito com o dinheiro público. Lendo a reportagem eu cheguei a conclusão que a primeira coisa que o Banco Estatal deveria fazer é mudar de nome de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para Brincadeira Nacional com Dinheiro Espoliado da Sociedade. Senão vejamos:
  • Empréstimo de cerca de R$400 milhões para a construção do estádio do Corinthias;
  • Liberação de linha de crédito superior a R$10 bilhões ao grupo EBX do agora quase falido Eike Batista (como garantia deste empréstimo o banco aceitou ações da OGX)
  • Financiamento de projetos em Cuba, Venezuela e Argentina;
  • Baixa contábil de R$657 milhões fruto da quebra da LBR, donas da Parmalat  e Bom gosto que se encontram em processo de recuperação judicial;
  • Empréstimo de R$2,5 bilhões a Eletrobrás para pagamento de dividendos (detalhe que os acionistas da Eletrobrás é o próprio BNDES e a União);
  • Inundação do mercado de crédito, inflando a demanda doméstica e lançando mão de políticas de análise de risco duvidosa. De março de 2012 a fevereiro de 2013 por exemplo, juntamente com a Caixa, foi responsável por 75% do aumento do estoque de crédito no país;
  • Teve a nota de crédito reduzida pelas agências de classificação de risco sob a acusação de uso político de sua administração;
  • Em dois anos o Banco perdeu 38% de seu valor de patrimônio. (clique aqui)
  • De 2004 pra cá, cerca de 79% dos investimentos efetuados pelo braço de participações do banco, BNEDSPar, tiveram desempenho abaixo do Ibovespa (clique aqui)
  • Adotou na gestão do atual presidente Luciano Coutinho uma política de eleger "campeões nacionais" para fazer grandes inversões de dinheiro com objetivo de gerar corporações brasileiras com capacidade de competir nos mercados globais; Marfrig, JBS, Oi e a tentativa frustrada, juntamente com Abilio Diniz, de fusão do Pão de Açucar com o Carrefour (clique aqui) são alguns exemplos desta megalomania;
  • Executa operações circulares juntamente com o Tesouro e outras estatais com vistas à maquiar os números de superávit primário (veja esquema resumido abaixo, retirado da reportagem da Isto é)
  • O Governo sem dinheiro para investir, resolveu o problema através de uma manobra escabrosa. Emite dívida através do Tesouro e transfere os recursos via títulos públicos diretamente para o ativo do BNDES. Por este circuito já transitou R$370 bilhões (ISSO É MUUUUUITO DINHEIRO, sugado de nós, os tolos contribuintes) desde 2007. (clique aqui)
A lista é longa mais acho que os pontos que expus até aqui já dá para ter uma boa noção das estripulias do Banco do Governo. Nunca é demais lembrar que o dinheiro do banco vem do FAT (fundo de amparo aos trabalhadores), do Tesouro que, conforme já mencionado o faz de forma criativa, e dos retornos dos investimentos feitos, seja repagamentos, seja dividendos.

Ainda vale lembrar que todas às vezes que sai dinheiro do Tesouro para o BNDES aumenta-se a dívida pública, pois os títulos emitidos pelo primeiro pagam selic (8,5%) e o banco empresta cobrando TJLP (5%) ou até menos no caso dos projetos do PSI (3%). (clique aqui para maiores detalhes)

A coisa anda tão feia que até a nossa passiva e preguiçosa oposição resolveu agir, está recolhendo assinaturas para realizar uma CPI do BNDES.

Diante disto tudo é que proponho desde já a mudança do nome - Brincadeira Nacional com Dinheiro Espoliado da Sociedade - faz mais jus ao modus operandi atual desta estatal.


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sexta-feira, 19 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

AS ESQUERDAS NEOBURRAS - ROBERTO CAMPOS (clique aqui)

BUBBLES FOREVER - ROBERT SHILLER (clique aqui)

RISK, UNCERTAINTY AND PROFIT - FRANK KNIGHT (clique aqui)

CONTAS PÚBLICAS NO 1º SEMESTRE. QUAL FOI O RESULTADO ?  - MANSUETO ALMEIDA (clique aqui)

THE MYTH OF CHINA'S ECONOMIC REFORM - BLOOMBERG - WILLIAM PESEK (clique aqui)

IS ECONOMICS A SCIENCE OR A RELIGION ? - MARK BUCHANAN (clique aqui)

THREE WAYS TO UNLOCK GREAT INSIGHTS - GARY KLEIN (clique aqui)

FIM DA PICADA É ACHAR QUE O GOVERNO É O DONO DA VERDADE - VICENTE NUNES (clique aqui)

OS NOVOS LIMITES DO POSSIVEL - ANDRE LARA RESENDE (clique aqui)

LISTA: TODOS OS SALÁRIOS E BENEFÍCIOS DE UM DEPUTADO - CONGRESSO EM FOCO (clique aqui)

GLASS STEAGALL: THE REAL HISTORY - MARGINAL REVOLUTION (clique aqui)

O MITO DA POLÍTICA INDUSTRIAL - ROBERTO CAMPOS (clique aqui)

PAUL KRUGMAN TUPINIQUIM - RODRIGO CONSTANTINO (clique aqui)

THE CURIOUS CASE OF THE FALL IN CRIME - THE ECONOMIST (clique aqui)

CAMBIO, BOLSA, ETC,...  - DRUNKEYNESIAN (clique aqui)

QUANTO CUSTOU BRASÍLIA - ESPECIAL VEJA (clique aqui)

LEIS COMPLICADAS - DEMOCRACIA CAPENGA

Numa entrevista realizada para o Chicago Humanities Festival, o economista Luigi Zingales, autor do excelente livro (já indicado por aqui) A Capitalism for the People, declarou que as leis mais eficientes e mais democráticas são àquelas mais simples. "Tão simples que até um congressista possa entender" - diz ele.

Refletindo sobre a questão, constata-se que ela encerra um grau de profundidade e importância que num primeiro momento pode até passar despercebido.

O ser humano não pode julgar e decidir sobre àquilo que não compreende. Obviamente a população de um país, vamos restringir nossa análise ao Brasil,  não tem obrigação de conhecer de tudo, mas numa democracia ela é convocada a tomar decisões acerca de a um amplo espectro de temas concernentes à sociedade a que pertence.

A democracia representativa surgiu para mitigar a impossibilidade óbvia do povo diretamente exercer de facto o governo das nações, cada vez mais populosas e demandantes de um número cada vez maior de serviços. Outra razão é que, ao delegar o poder de governo para um número seleto de cidadãos 100% dedicados à função, a eficiência seria majorada e o custo da administração tornar-se-ia mais sustentável

É como se o povo estivesse contratando, ao escolher o seu representante, um servidor com maior capacidade de compreender e exercer por ele a administração pública - legislar, julgar e executar.

Chegamos ao ponto destacado por Zingales. As leis podem ser simples ou extremamente complexas. Existem Constituições que não passam de 7 artigos e outras com mais de 400. Leis concisas e simples como a Glass-Steagal que regulava a atividade bancária nos EUA e que continha 24 páginas e leis complexas, detalhadas como a Dodd-Frank, uma espécie de sucessora da Glass-Stegal, com mais 250 páginas.

No Brasil a tradição legislativa é de ser uma das mais prolixas do mundo. Nossa Constituição está entre as mais extensas, nossas leis são abundantes e ricas em detalhes, tecnicismo, regras redundantes e linguagem rebuscada. É usual as leis no Brasil necessitarem de outras leis para explicar-lhe o significado e tornar-lá operacional. 

É ponto pacífico, por exemplo, a impossibilidade de estar 100% em dia com as exigências tributárias no país, dado o emaranhado absurdo de leis, regras e procedimentos - muita das vezes contraditório e ambíguo - existentes na nossa legislação fiscal. As áreas do direito civil, trabalhista, aduaneiro, criminal e administrativo também vão pelo mesmo caminho.

Nossos diletos deputados e senadores precisariam de alguns anos de leituras e aulas especiais para entenderem a maioria das leis que grassam nosso ambiente regulatório se quisessem decidir com propriedade de forma a atender os anseios de seus representantes.

A conseqüência é um excesso de invencionismo, tal é o grau de penetração das leis no país; o engessamento de mudanças haja visto o extenso número de matérias que a constituição resolveu botar o bedelho (até gratificação natalina de aposentado está regrado na nossa Carta Magna) e para mexer exige um quorum qualificado.

Mas a pior conseqüência do manicômio legislativo brasileiro é a debilidade com que representantes eleitos tomam suas decisões. Como vão tocar uma reforma tributária se não conhecem o que estão reformando ? como vão saber que determinada alteração no código trabalhista irá produzir os efeitos pretendidos pelo seus representados ?

O fato é que descambamos para uma espécie de democracia de advogados, uma democracia do marketing, uma democracia dos burocratas, uma democracia de compadres. E uma crise de representatividade.

Ficheiro:DiarioOficial escravidao35201.jpg

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A RODA DA DESGRAÇA (UM EXERCÍCIO DE LÓGICA)

A disposição do governo em atender certos setores ou grupos particulares leva a instituição de leis voltadas a privilegiá-los, que provoca o incentivo de outros agentes a perseguir o mesmo benefício, que por sua vez provoca distorções nos preços e piora da qualidade dos serviços oferecidos por estes agentes. No longo prazo esta situação se agrava e leva à manifestações/protestos que demandam políticas e políticos que se disponham a intervir no problema, levando à quebra de contratos e de confiança, que por sua vez leva ao afastamento de investidores, que condicionam o investimento à obtenção de alguma garantia (privilégio) do Estado, retroalimentando todo  o ciclo novamente.

O Brasil segue à risca esta receita. O resultado ao final é um país prenhe de um capitalismo dito de compadrio e uma democracia populista. Ao termo e ao final o Estado se torna refém de si mesmo e indigno de qualquer credibilidade.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

DISTORÇÃO IDADE SÉRIE


LEITURAS NA NET

O PIB CRESCE A 4% AO ANO - FRANCISCO LOPES (clique aqui)

ON WALL STREET, A CULTURE OF GREED WON'T LET GO - ANDREW ROSS (clique aqui)

APÓS EUFORIA - ARMANDO CASTELAR PINHEIRO (clique aqui)

THE POLITICAL ECONOMY OF THE RENT-SEEKING - ANNE KRUGER (clique aqui)

GREAT PROBLEMS: THE RENT SEEKING ECONOMY - INTELLECTUAL DETOX (clique aqui)

DIRECT DEMOCRACY AND TAXATION: AVERTING THE DOUBLE TRUMAN SHOW - AMLETO CATTARIN (clique aqui)

THE WAR OF THE SEXES - PAUL SEABRIGHT (clique aqui)

ECONOMIC VERSUS POLITICS: PITFALLS OF POLICY ADVICE - ACEMAGLU E ROBINSON (clique aqui)

THE COSTS OF GOOD ECONOMICS - JAMES KWAK (clique aqui)

PLANO DE COMPRAS PELO FED NÃO É PRÉ-DEFINIDO - VALOR (clique aqui)

DILMA SEM FRONTEIRA - MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE (clique aqui)

O GIGANTE FALA DORMINDO - GUILHERME FIUZZA (clique aqui)

terça-feira, 16 de julho de 2013

OS 20 BANCOS QUE MAIS GANHAM COM JUROS NO MUNDO


OS 20 BANCOS QUE MAIS GANHARAM COM JUROS EM 2012

Ranking de jurosRanking geralBancoPaísReceita de juros
(US$ bi)
ICBCChina66,427
China Construction BankChina56,153
10ºAgricultural Bank of ChinaChina54,353
CitigroupEUA48.635
JP Morgan ChaseEUA45,121
Wells FargoEUA43,746
Bank of AmericaEUA41,475
Bank of ChinaChina40,853
14ºSantanderEspanha39,772
10ºHSBC HoldingsR. Unido37,672
11º13ºCrédit AgricoleFrança30,500
12º11ºBNP ParibasFrança28,687
13º39ºItaú Unibanco HoldingBrasil27,687
14º36ºBanco do BrasilBrasil23,730
15º34ºSberbankRússia23,205
16º42ºBradescoBrasil21,247
17º20ºDeutsche BankAlemanha20,964
18º31ºBBVAEspanha19,95
19º23ºBank of CommunicationsChina19,098
20º15ºBarclaysR. Unido18,358
  • Fonte: The Banker

segunda-feira, 15 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

THE MINDSET OF THE LEFT - THOMAS SOWELL (clique aqui)

A QUEM BENEFICIAM AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL, UMA VISÃO DE LONGO PRAZO - MARCELO DE PAIVA ABREU (clique aqui)

NOBODY EVER CALLS THE WEATHER AVERAGE - MATT RIDEY'S BLOG (clique aqui)

A BAYESIAN RIDDLE - STEVEN LANDSBURG (clique aqui)

THE ROAD NOT TAKEN - STEVEN LANDSBURG (clique aqui)

APÓS MANIFESTAÇÕES,  LULA E DILMA VIVEM DESGASTE NA RELAÇÃO (clique aqui)

DO WE NEED SPEED LIMITS TO DRIVE SAFELY ? - SHERZOD ABDUKADIROV (clique aqui)

BAYES AND THE FEDERALIST PAPERS - KRESIMIR JOSIC (clique aqui)

AS PREVISÕES DE UM GRANDE GESTOR - MATÉRIA DA EXAME COM LUIS STUHLBERGER (clique aqui)

A DIFERENÇA ENTRE O PREÇO E CUSTO. E COMO OS IMPOSTOS DISTORCEM TUDO - WALTER WILLIANS (clique aqui)

DOES DEMOCRACY WORK ? - BRYAN CAPLAN (clique aqui)

OS ERROS DE KEYNES - PHILIPP BAGUS (clique aqui)


domingo, 14 de julho de 2013

MODELO ESGOTADO, ELEIÇÕES E HARD LANDING

Desde que assumiu o controle da Fazenda, o ministro Mantega deixou claro sua visão da economia. Para ele o modelo eficiente de política é o velho e esfarrapado nacional desenvolvimentismo, onde o Estado escolhe as empresas ditas estratégicas para destinar privilégios, pisa o pé no acelerador dos gastos, diminui juros e abre a porteira do crédito via bancos públicos. Enfim o negócio é turbinar a demanda. Com a chegada de Dilma ao poder os pensamentos se alinharam e a sanha intervencionista ganhou contornos quase bíblicos.

As vendas no varejo quase triplicaram nos últimos 12 anos.
O nível de emprego atingiu recordes históricos.
A inflação boa (para popularidade do governo) vicejou o cenário econômico, ou seja, os preços dos serviços em alta e dos bens duráveis em baixa. Traduzindo: O setor que emprega quase 70% da mão-de-obra ganhou mais dinheiro e pode comprar carros, televisão e geladeira mais baratos.
O crédito passou a 55% do PIB. Há 12 anos este número mal chegava a 20%.

Tudo isso, entretanto, deveria ter se traduzido em expansão do investimento. Todo o modelo Mantegodilmista se baseava nesta premissa. Mas... O investimento não veio. A indústria, encurralada pelas margens menores (salários em alta, dólar baixo, imposto alto e a infra-estrutura horrorosa de sempre) , só fez diminuir sua atividade

A quebra do modelo foi provocada por algumas razões, entre as mais relevantes poderíamos destacar:

1) O atingimento do limite de comprometimento de renda do consumidor. Lembrando que aqui as famílias destinam cerca de 21% de sua renda para pagamentos de financiamentos, mais alto do que nos EUA, por exemplo, que é considerado um país super gastador.

2) A redução do crescimento Chinês. Já existem analistas dando conta que a 2ª maior economia do mundo e maior compradora de nossas commodities não atinge nem 7% de aumento do PIB este ano. Até pouco tempo este indicador era, fácil, de dois dígitos.

3) A expectativa do fim das políticas expansionistas do FED, que pressionam o dólar mundo afora e uma realocação de investimentos.

4) Inflação batendo a porta. É consenso entre os analistas que o governo perdeu a credibilidade na ancoragem das expectativas dos agentes. As seguidas ultrapassagens do teto superior da meta já fizeram o estrago e o aumento dos juros como remédio terá que ser maior. Para piorar ainda temos o câmbio desvalorizando e o aumento dos gastos do governo por conta das manifestações e chegada das eleições.

5) O microgerenciamento da economia, o balcão de atendimento aos lobies dos grupos de interesse que se transformou Brasília e as constantes mudanças de regra no modelo de privatizações afastando investidores completam o quadro.

O fato é que o Brasil deverá  passar por um hard landing, investidores pesados têm se desfeito de posições no país, as nossas contas externas estão se deteriorando e até o desemprego já ameaça encerrar a sua lua de mel.

Tudo isto posto. As eleições daqui a 15 meses passa a ser um importante marco na administração dos tempos mais "bicudos" que estão por vir. Vamos torcer para que os atuais condutores da economia sejam alijados de seus postos, pois como diz um velho ditado: "Quando a realidade não muda a opinião de certas pessoas, muda-se de pessoas."

sábado, 13 de julho de 2013

SHARED SPACES - UMA EXPERIÊNCIA SEM SINAIS DE TRÂNSITO

Uma cidade de Londres implementou uma fascinante experiência em sua engenharia de trânsito. Removeu toda sinalização, semáforos, placas e até faixas que delimitam espaços reservados para pedestres e ciclistas. O quê você acha que aconteceu ? Um Desastre ?

Não. Uma completa melhora no fluxo de carros, pedestres e ciclistas, com diminuição de acidentes e dos congestionamentos. O local que antes estava condenado pelo caos do trânsito se tornou mais ordeiro e menos poluente, favorecendo a valorização dos imóveis da área e proporcionando um aumento nos negócios dos comerciantes locais.

Especialistas relatam que a mentalidade do motorista quando trafegam por vias muito sinalizadas tendem a ter um comportamento menos atento por acreditar (psicologicamente) que os controles estão sendo exercidos de fora pra dentro, ao passo que quando ele está numa via onde não existem sinais e os espaços precisam ser negociados entre todos o foco passa a ser de dentro pra fora - como se um botão de alto controle e atenção redobrada fosse acionado pelo cérebro. O resultado final é um ator mais consciente de sua responsabilidade.

Fica a lição para outras áreas do conhecimento de que quando se acredita no indivíduo - quando o Estado, (ou as autoridades constituídas) trata-o como um ser inteligente, responsável e capacitado a tomar as decisões corretas por contra própria -  o resultado tende a ser bem mais eficiente. 

Nossos governantes precisarim ter isto em mente todas às vezes que pensarem em implementar mais uma nova lei, regra, norma, política.



sexta-feira, 12 de julho de 2013

LEITURAS NA NET

TRADERS VERSUS ECONOMISTS - THE ECONOMIST (clique aqui)

SENSAÇÃO TÉRMICA E DESCONTENTAMENTO - ZEINA LATIF (clique aqui)

WHY IT'S BEEN DOWNHILL SINCE 1978 - FORBES (clique aqui)

DEMOCRACY AND GROWTH IN BRAZIL - MARCOS LISBOA E ZEINA LATIF  este aqui deu o que falar nos últimos dias. (clique aqui)

BILHÕES E LÁGRIMAS - MATÉRIA DA REVISTA PIAUÍ COM LUIS STUHLBERGER (clique aqui)

A ANATOMIA DO ESTADO - MURRAY ROTHBARD (clique aqui)

AMERICANS DIE YOUNGER THAN EUROPEANS - BLOOMBERG (clique aqui)

THE CASE FOR $70 OIL - CNN MONEY (clique aqui)

GAS PRICE RANKING - BLOOMBERG (clique aqui)

COM RETOMADA DA TAXA DE JUROS, ECONOMISTAS QUESTIONAM LEGADO DE DILMA - O GLOBO (clique aqui)

PARA ONDE CAMINHAMOS - MANSUETO ALMEIDA (clique aqui)

ECONOMIA CHINESA SOB PRESSÃO NO SEGUNDO TRIMESTRE (clique aqui)

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IGUAIS NA MEDIOCRIDADE

Suponha que você faça parte de um grupo de corredores que resolveu formar uma equipe para treinar e correr juntos a São Silvestre. O time é formado por 10 pessoas e ao longo do período preparatório logo nota-se que, como a genética sempre é teimosa, a diferença entre o mais veloz e o mais lento esta na cada dos 20 minutos. O melhor corredor da turma faz o percurso em 80 minutos e o último em 100 minutos.

No nosso exemplo os corredores resolveram que fariam toda prova em conjunto, do que logicamente se induz que o tempo de todo o time será ditado pelo mais lento, ou seja 100 minutos. Supondo que os tempo obtidos caso cada um desse o melhor de si fosse: 80, 82, 85, 88, 90, 96, 97, 98 e 100, a média de performance seria de 90 minutos. Portanto 10 minutos melhor do que a decisão pela igualdade gerou.

Esse pequeno experimento teórico ilustra muito bem o que ocorre no Brasil desde a redemocratização a partir da segunda década dos anos 1980.

Sempre houve grupos de interesses que buscaram ao longo da história brasileira obter vantagens do Estado, entretanto éramos uma sociedade elitista, onde o grosso da população não tinha consciência da farra e nem representação política para buscar seu quinhão.

Isso mudou a partir do fim da ditadura. A pedra angular que marca o início dessa nova era é a Constituição de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã. Educação, saúde, segurança, transporte, alimentação, moradia e o voto passaram a ser universais e direito de cada trabalhador. "Todo o poder emana do povo ...." // "...garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,..."// " salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo,.."

Não se discute a boa intenção dos arquitetos da nossa carta magna, mas como diz o velho ditado: De boas intenções o inferno esta cheio. Algumas das maiores atrocidades da história humana foram cometidas em nome das boas intenções, a priori. 

Na prática criou-se ambiente similar ao do nosso exemplo do grupo de corredores. Em nome da igualdade, a performance econômica do país e consequentemente o nível e qualidade do nosso produto passou a ser pautado por aquilo que o menos capaz consegue entregar.

A proteção a nossa industria, obstruiu o investidor e o consumidor de ter acesso ao estado da arte produzido no exterior. As escolas públicas, independente do nível de ensino que entrega, tem acesso aos mesmos recursos. Uma imensa renda é sugada da sociedade, através de tributos, e repassada sob a forma de assistencialismo, acostumando mal o assistido e diminuindo verba de investimentos que estaria, em última instância, gerando empregos para termos menos pessoas precisando de assistência.

A natureza nos fez diferentes. É na diversidade que mora os incentivos a inovação e a ambição do progresso. A pobreza absoluta deve ser combatida, mas o combate da pobreza dos que estão em idade para trabalhar mas não trabalham, dos que podem pagar por sua educação mas não pagam, dos que podem ter boa saúde mas não querem, dos que podem pagar por uma entrada inteira mas pagam meia, dos que podem administrar seu dinheiro de forma racional mas não o fazem, está condenando a todos a mediocridade.
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