sexta-feira, 29 de março de 2013

O MAIOR GERADOR DE DESIGUALDADE NO BRASIL É O ESTADO

O principal argumento da intervenção estatal na economia está geralmente ligada com a diminuição das desigualdades.

No Brasil, o Estado na verdade contribui como ninguém para que a distribuição de renda e, consequentemente, a desigualdade cresça.

O Governo trombeteia as maravilhas do bolsa família. Seus 21 bilhões de reais que tiram da miséria milhares de famílias e contribui para proporcionar aos menos favorecidos as chances que os mais abastados possuem.

Realmente o bolsa família é um dos pouquíssimos troféus que o Governo pode exibir em sua propaganda pró-social. Mas se o nosso Leviatã não tivesse tantas outras políticas que vão na corrente contrária, certamente ele não precisaria de um bolsa família.

Os impostos indiretos incidentes nos diversos produtos essenciais e que contribuem com cerca de 50% da arrecadação governamental (nos EUA mal chega a 15%) roubam dos mais pobres recursos que poderiam ser usados em gastos mais produtivos. São impostos regressivos, tais como o ICMS, o IPI, o ISS, o PIS e a COFINS, que pesam desproporcionalmente mais no orçamento dos pobres. (que em sua grande maioria nem tem conhecimento destes encargos).

A previdência social do funcionalismo público é outra vilã da concentração de renda. Enquanto o teto no setor privado pago pelo INSS está na casa de R$ 4.159,00 por mês, o pessoal do Estado percebe renda integral, ou seja, se ele ganhava R$15.000,00 na ativa, quando se aposentar continuará com o mesmo valor. Este ano uma nova lei mudou esta aberração, mas apenas para os novos  empregados públicos. Ainda vai demorar para desfazer o estrago que até então vigorava. (Não vamos nem entrar em detalhes aqui das centenas de casos de funcionários estatais sem qualificação, como motorista, garçom, ascensorista de elevador que ganham acima de R$10.000,00 reais por mês)

Nosso querido BNDES é outro vilão da desigualdade. Sob o manto indelével de estar praticando política industrial, ele torra o dinheiro dos contribuintes emprestando rios de dinheiro a taxas de juros subsidiadas para grupos empresariais "eleitos" como campeões nacionais - empresas do Eike Batista, JBS friboi, Vale do Rio Doce, Votorantim, Oi, Cosan, e por aí vai. Enquanto isso a micro e pequena empresa que são as maiores empregadoras do país têm de recorrer aos emprestadores de mercado ou usar dinheiro do próprio bolso.

A educação é a tábua de salvação para àqueles que querem usufruir das mesmas oportunidades dos mais ricos. Através dela é que o governo poderia igualar a linha de partida para todos. Entretanto o que vemos é o Estado bancando ensino superior gratuito para quem consegue uma vaga nos disputados processos de seleção, que acabam sendo ocupados em sua vasta maioria por integrantes das classes A e B, justamente aqueles que poderiam custear seus estudos. Mais concentração de renda.

O mercado premia os melhores. Não tem como lutar contra isso. O mérito é o único passaporte para alcançar sucesso em um mercado competitivo. Os países se desenvolvem através de uma economia que esteja inserida nesta realidade. Quando se fala em igualdade não se deve, portanto, ter em mente uma igualdade absoluta, isto é uma utopia que já levou nações inteiras a bancarrota. A igualdade pretendida deve ser àquela que propicia condições semelhantes aos iniciantes. Nem todo mundo será um Michael Phelps mas todos receberam o mesmo treinamento, equipamento e alimentação para saltar do bloco junto.

Em ternos de capital humano, o Governo tem que concentrar recursos em educação fundamental, saúde e segurança, o resto não cabe a ele, pois cada ser humano é um universo a parte e colherá aquilo que plantar.

Sugestão de leitura: A imaginação econômica, da Sylvia Nassar.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O PROBLEMA DA MEDIÇÃO DO MAMUTE


O Estado brasileiro é um mamute. Pesado, burro, preguiçoso e sempre a procure de alimentação farta e fácil.

O peso do governo cresce ano após ano drenando recursos das famílias e das empresas para financiar seus gastos.

A justificativa apresentada é que ele precisa distribuir renda, diminuir desigualdades, corrigir as falhas do mercado, além é claro de ter dinheiro para pagar por suas funções primordiais tradicionais - segurança, saúde e educação.

Como o governo atua num ambiente fora do mercado fica difícil avaliar se cada R$ 1,00 adicional que ele retira da economia será retornado, pelo menos na mesma proporção do valor original.

No ambiente de mercado fica fácil de medir. Se uma padaria de bairro por exemplo, produz 500 pãezinhos francês, digamos para uma população ao redor de 200 casas, o dono poderá cobrar, vamos supor, R$0,50 por unidade. Entretanto se ele produzir 600, muito provavelmente os 100 adicionais terão que baixar o preço para não encalhar na prateleira. É o mercado dizendo pro dono da padaria que o retorno da 501ª unidade é menor do que o da 500ª e que a partir daquele ponto o lucro por pãozinho adicional se torna decrescente.

Mas e no no governo como mede ?

R$ 1,00 a mais de imposto poderia servir para:

- Pagar juros;
- Aumento salarial dos servidores públicos;
- Consertar a obra mal feita do antigo dono do cargo;
- Modernizar aeroporto ou porto ou rodovia ou ferrovia;
- Construir um novo hospital;

Não é preciso ser nenhum especialista para constatar que os três primeiros exemplos de destinação que apresentamos nas opções acima do imposto adicional não contribui em nada para o desenvolvimento do país.

Alguém poderia dizer. Mas e o PIB ?

Para efeito de PIB, se o dono da padaria gastou mal o R$ 1,00 e ficou com os pãezinhos encalhados, sem conseguir vendê-lo o valor acrescentado no PIB é zero. Já o governo, não interessa onde ele usou o R$1,00 adicional. Será contabilizado um aumento do PIB de R$1,00.

Aumento no PIB por meio de aumento do gasto do governo não necessariamente portanto é uma coisa boa. Aliás pelo histórico que temos no mundo todo e especialmente aqui no Brasil é péssimo negócio. 

Meu sonho como economista era possuir um instrumento tão eficaz quanto o mercado - inapelável - para mensurar com alguma exatidão o retorno de cada real   que o Governo drena da economia ano a ano.

quarta-feira, 20 de março de 2013

TREM DA ALEGRIA

Daqui a pouco é Petrobrás e o Banco do Brasil (este último de novo)...


Moody's rebaixa Caixa, BNDES e BNDESPar

A agência de classificação de risco Moody's anunciou o rebaixamento da nota de crédito de longo prazo da Caixa Econômica Federal, do BNDES e da BNDESPar, empresa de participações do banco de fomento.

Quando fala das duas instituições financeiras, a Moody's afirma que a decisão de rebaixar as notas se deve à "deterioração na qualidade de crédito intrínseca dos bancos e, particularmente, o enfraquecimento das suas posições de capital de nível 1".

A agência comenta que as instituições têm sido usadas como instrumentos de política anticíclica do governo e que isso tem provocado forte aumento dos ativos, tendo como contrapartida uma redução dos indicadores de capital.


terça-feira, 19 de março de 2013

O DEUS MERCADO

A última crise econômica aguçou os críticos do livre mercado. Livros, artigos e declarações demonizando e ressaltando as agruras que ele traz consigo foram publicados aos borbotões.

O fato é que se associa a idéia de mercado à ganância e a desigualdade. Nada poderia ser mais errôneo. Desde a Mesopotâmia de períodos anteriores a Cristo o homem vêm adquirindo e usufruindo de mais saúde, bens materiais, conforto, segurança e alimento graças ao tão mal afamado mercado.

O homem autosuficiente é pobre, na medida em que ele vai dividindo tarefas com outros, ele vai aumentando o acesso a bens que sozinho não seria possível. A divisão do trabalho e a comercialização do produto deste engenho, inicialmente através de permuta e depois usando moeda como meio de troca é a mágica que fez do mercado um provedor de desenvolvimento.

Para o mercado não existe diferença de raça, religião, sexo ou origem. O mesmo saco de feijão comprado por Bill Gates é adquirido pelo motorista de taxi, o dinheiro não vem com o brasão de distinção de família como na antiguidade. 

O mercado é o sistema mais testado e comprovadamente eficiente de geração de riqueza. A história esta repleta de exemplos. A alocação de recursos encontra sua melhor configuração no impiedoso "campo de guerra" do mercado. Aquele que não consegue produzir a preços competitivos e com a qualidade desejada está fora. Este rolo compressor é que garante a melhora constante da produtividade e permite que o alcance de produtos cada vez melhores chegue às classes menos abastadas. É a verdadeira democratização do consumo.

No entanto, ninguém gosta de ter que brigar dia a dia, gastar dinheiro com pesquisa, investir tempo, dedicação e stress o tempo todo para se manter competitivo. Qualquer brecha que tiver vai querer impor barreiras a entrada de novos competidores. É um lobby aqui, uma pressão no governo acolá, mais uma propina a um órgão regulador mais adiante. Tudo para garantir uma posição com mais férias e menos esforço.

Por isso, como já observava Adam Smith, (quando esculhambava o poder monopolista exercido pela Companhia das Indias Orientais na Inglaterra do século XVIII) para o bom funcionamento do mercado é necessário que nenhum agente tenha o poder de manipulá-lo conforme lhe convem, pois os agentes que atuam no mercado - empresa, consumidores, governos - todos possuem seu próprio interesse que, não se engane, vêm antes dos seus. 

A crise de 2008 nada tem a ver com os males do mercado mas sim pelo fato de que alguns agentes ganharam uma espécie de "passe livre" para ficar fora do alcance do seu "rolo compressor". Bancos, grandes corporações subsidiadas e Governos trataram de bagunçar o tabuleiro do jogo - a regra deixou de ser: se eu arriscar eu ganho ou perco para, se eu arriscar ou eu ganho ou vocês perdem. No caso aqui vocês somos nós - os pagadores de impostos.

Precisávamos de mais Lehman Brothers e menos AIGs, a curva da crise seria bem mais profunda mais ao final certamente emergiríamos com um sistema mais forte e com menores riscos de repetição dos mesmos erros.

SUGESTÃO DE LEITURA: O livro "A CAPITALISM FOR THE PEOPLE" do economista italiano Luigi Zingales.

terça-feira, 12 de março de 2013

DEBT, DEBT, DEBT,...

Que Grécia que nada, vamos dar uma olhada nos 10 maiores devedores globais, como percentual do PIB.  Nestes números estão computados não apenas a dívida pública (do governo), mais também a dívida das famílias, do setor financeiro e não financeiro. (retirado do editorial de negócios da revista Time)

#10
CANADÁ - Total Debt as a percentage of GDP: 276%

Household: 91%
Nonfinancial Corporations: 53%
Financial Institutions: 63%
Government: 69%

#9
AUSTRÁLIA - Total Debt as a percentage of GDP: 277%
Household: 105%
Nonfinancial Corporations: 59%
Financial Institutions: 91 %
Government: 21%

#8
ALEMANHA - Total Debt as a percentage of GDP: 278%
Household: 49%
Nonfinancial Corporations: 87%
Financial Institutions: 87 %
Government: 83%
#7
EUA - Total Debt as a percentage of GDP: 279%
Household: 87%
Nonfinancial Corporations: 72%
Financial Institutions: 40 %
Government: 80%

#6
KORÉIA DO SUL - Total Debt as a percentage of GDP: 314%
Household: 81%
Nonfinancial Corporations: 107%
Financial Institutions: 93%
Government: 33%

#5
ITÁLIA - Total Debt as a percentage of GDP: 314%
Household: 45%
Nonfinancial Corporations: 82%
Financial Institutions: 76%
Government: 111%

#4
FRANÇA - Total Debt as a percentage of GDP: 346%
Household: 48%
Nonfinancial Corporations: 111%
Financial Institutions: 97%
Government: 90%

#3
ESPANHA - Total Debt as a percentage of GDP: 363%
Household: 82%
Nonfinancial Corporations: 134%
Financial Institutions: 76%
Government: 71%

#2
GRÁ-BRETANHA - Total Debt as a percentage of GDP: 507%
Household: 98%
Nonfinancial Corporations: 109%
Financial Institutions: 219%
Government: 81%

#1
JAPÃO - Total Debt as a percentage of GDP: 512%
Household: 67%
Nonfinancial Corporations: 99%
Financial Institutions: 120%
Government: 226%

segunda-feira, 11 de março de 2013

PARA QUEM OS EUA DEVEM ?

Lista dos maiores emprestadores para o Tesouro americano. O Brazil é 4º maior credor.

Leading foreign holders of US Treasury securities as of December 2012
Economic areaBillions of dollars (est.)Ratio of owned US debt to GDP (est.)[126]Percent change since December 2011
Mainland China1,202.89.7%[127]+4.4%
Japan1,120.218.7%+5.8%
Oil exporters1262.5n/a+0.5%
Brazil251.510.4%+10.8%
Caribbean Banking Centers2250.0n/a+10.0%
Taiwan198.842.7%+12.1%
Switzerland193.931.1%+36.2%
Russia157.68.1%+5.4%
Luxembourg150.5272.2%+2.0%
United Kingdom3142.05.8%+24.2%
Hong Kong SAR141.855.0%+16.5%
Belgium140.029.4%+3.6%
Ireland105.451.5%+7.9%
Singapore99.537.1%+32.5%
Others1,138.7n/a+23.6%
Grand total5,555.4n/a+10.9%

PIB 2011 e 2012 E PROJEÇÕES PARA 2012 E 2014

Números do último World Economic Outlook do FMI.

Table 1. Overview of the World Economic Outlook Projections
(Percent change unless noted otherwise)
Year over Year
ProjectionsDifference from October 2012 WEO ProjectionsQ4 over Q4
EstimatesProjections
201120122013201420132014201220132014
World Output 1/3.93.23.54.1–0.1–0.12.93.84.0
Advanced Economies1.61.31.42.2–0.2–0.10.92.02.1
United States1.82.32.03.0–0.10.11.92.43.2
Euro Area1.4–0.4–0.21.0–0.3–0.1–0.70.51.0
    Germany3.10.90.61.4–0.30.10.61.31.1
    France1.70.20.30.9–0.1–0.20.30.31.2
    Italy0.4–2.1–1.00.5–0.30.0–2.40.10.4
    Spain0.4–1.4–1.50.8–0.1–0.2–1.9–0.30.8
Japan–0.62.01.20.70.0–0.40.22.6–0.1
United Kingdom0.9–0.21.01.9–0.1–0.30.01.42.0
Canada2.62.01.82.3–0.2–0.11.32.22.3
Other Advanced Economies 2/3.31.92.73.3–0.3–0.12.03.53.2
    Newly Industrialized Asian Economies4.01.83.23.9–0.4–0.22.43.93.8
Emerging Market and Developing Economies 3/6.35.15.55.9–0.10.05.55.96.2
Central and Eastern Europe5.31.82.43.1–0.10.01.63.23.1
Commonwealth of Independent States4.93.63.84.1–0.3–0.12.44.33.4
    Russia4.33.63.73.8–0.2–0.12.44.43.4
    Excluding Russia6.23.94.34.7–0.5–0.1. . .. . .. . .
Developing Asia8.06.67.17.5–0.10.07.37.17.8
    China9.37.88.28.50.00.08.17.98.8
    India7.94.55.96.4–0.10.05.46.06.4
    ASEAN-5 4/4.55.75.55.7–0.20.07.75.85.5
Latin America and the Caribbean4.53.03.63.9–0.3–0.13.14.23.6
    Brazil2.71.03.54.0–0.4–0.22.14.04.1
    Mexico3.93.83.53.50.00.02.84.92.5
Middle East and North Africa3.55.23.43.8–0.20.0. . .. . .. . .
Sub-Saharan Africa 5/5.34.85.85.70.00.1. . .. . .. . .
    South Africa3.52.32.84.1–0.20.31.54.24.1
Memorandum

domingo, 10 de março de 2013

UM CONSELHO DO MELHOR BANQUEIRO CENTRAL DO MUNDO

Stanley Fischer é o banqueiro central mais respeitado do mundo. Presidindo há 8 anos o Banco Central de Israel com extrema competência e nunca deixando a inflação sair do controle. Alcançou fama e respeito entre toda comunidade econômica mundo afora.

Stanley Fisher é também reconhecido no mundo acadêmico, tendo sido professor do MIT por 11 anos, autor de livros textos em economia e orientador de Ben Bernanke (atual presidente do Banco Central americano) e Gregory Mankiw (professor de Macroeconomia de Harvard e presidente do Consil of Economic Advisers) em suas teses de pós-doutorado. Enfim trata-se de uma assumidade no assunto.

Em entrevista ao programa Conta Corrente da Globonews, ele desfilou perspicácia e conhecimento com elegância. Ao final da entrevista o entrevistador lhe perguntou: " - Se tivesse que dar um único conselho a todos os banqueiros centrais do mundo, qual seria ?"

Em linhas gerais a resposta do experiente economista foi de que o imobilismo é o pior dos erros, aguardar por um cenário mais claro para esperar agir pode ser tarde demais, pois desta forma se fica a mercê das circunstâncias e atrás da curva. É preferível agir pois na maior parte das situações a incerteza que gerou o imobilismo pode até ser esclarecida dentro do prazo esperado mais certamente virão novas.

O quê o nosso Banco Central tem mais feito nas últimas intervenções (basta ler a ata das últimas três reuniões) é exatamente isso - esperar.  Em comunicado divulgado após a última reunião em março o BC diz o seguinte:
"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 7,25% a.a., sem viés. O comitê irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos ..."

Quem acompanha é torcedor. A inflação oficial já vem dando as caras e surpreendendo negativamente as previsões. Esperamos que não seja tarde demais, afinal de contas o BC diferentemente da Fazenda sofre de hipoatividade.

sexta-feira, 8 de março de 2013

AS CIDADES MAIS VIOLENTAS DO BRASIL

Esta é para se refletir o quanto a nossa percepção sobre determinados temas  (paradigmas) estão totalmente desalinhados com a realidade dos fatos. Esta semana o site da revista exame publicou os números das cidades brasileiras onde ocorrem maior número de mortes por tiro.

Para minha surpresa Curitiba, Brasília e Rio Grande do Sul estão na frente (piores) do que o tão mal afamado Rio de Janeiro. Florianópolis está na frente de São Paulo (do temido PCC). Eu que sou carioca e optei por viver em Curitiba confesso ter ficado surpreso com os dados.

Abaixo as 27 primeiras do ranking:

Cidade - nr de mortes por 100 mil hab - evolução do índice de 2000/10.
Quando o percentual estiver entre parênteses é sinal de negativo, ou seja, houve melhora no índice

1) Maceió - 94,5 - 249,6%
2) João Pessoa - 71,6 - 174,1%
3) Vitória - 607 - 4,7%
4) Salvador - 59,6 - 157,8%
5) Recife - 47,8 - (41,4%)  
6) Fortaleza - 47,3 - 235%
7) Curitiba - 46,9 - 138%
8) Belém - 45,5 - 215,4%
9) Porto Velho - 33,4 - 20,2%
10) Porto Alegre - 32,8 - (11,2%)
11) Natal - 32,6 - 109,6%
12) Manaus - 31,5 - 154,3%
13) São Luiz - 31,1 - 267,4%
14) Goiania - 30,2 - 57,2%
15) Belo Horizonte - 30,1 - 7,3%
16) Cuiabá - 28,7 - (41,5%)
17) Aracajú - 27,3 - (4,7%)
18) Brasilia - 25,3 - 10,2%
19) Rio de Janeiro - 23,5 - (52,7%)
20) Macapá - 21,8 - 171,9%
21) Teresina - 18,9 - 94,9%
22) Florianopolis - 18,5 - 212%
23) Campo Grande - 13,2 - (54,4%)
24) Rio Branco - 11,3 - (7,3%)
25) São Paulo - 10,4 - (71,4%)
26) Palmas - 9,6 - 4,8%
27) Boa Vista - 7,4 - (25%)

quinta-feira, 7 de março de 2013

ATÉ NO JORNAL NACIONAL, MANTEGA !!!

Hoje assistindo ao Jornal Nacional, escuto nosso dileto ministro da Fazenda, Guido "pibinho" Mantega dizer que os serviços públicos são eficientes e que a bandeira desse governo é baixar a carga tributária como o fez em várias ocasiões ao longo de 2012.

O ministro já foi chamado atenção pela presidente Dilma para "maneirar" em suas declarações públicas - antes já havia dito que o aumento da gasolina e do diesel não incomodava ninguém e que projeções de bancos de investimento que apontavam crescimento de 1% no começo do ano passado só poderiam ser piada.

A carga tributária encerrou 2012 com um recorde histórico de 36,3% do PIB. O Governo licita portos, aeroportos e rodovias reconhecendo que não tem como gerenciá-los e nem dinheiro para modernizá-los, entrega lucro e produção decadentes na Petrobrás e esculhamba com o setor energético do país para vir no Jornal Nacional dizer que diminuiu imposto e que os serviços por ele prestado são eficientes ?? Depois vai reclamar que a imprensa, em especial a internacional, está pedindo sua cabeça...

Na mesma edição do telejornal é apresentada reportagem dando conta que apenas 10,3% dos jovens concluem o ensino médio sabendo matemática (dados de 2011), Português é um pouquinho melhor, 29%. Sendo que 2009 este números eram 11% e 29%, respectivamente. PIORAMOS. Ou seja, num país que quer estar entre as 5 maiores economias do mundo, 90% dos seus futuros profissionais que estão às portas do ensino superior sequer conseguem interpretar um gráfico ou fatorar um polinômio.

Ministro! Isto chama-se deficiência, e qualquer tentativa de desmentir ou negar esta realidade é o primeiro passo para continuar onde estamos.

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