sexta-feira, 31 de maio de 2013

DILMA FAZ FORÇA PARA NÃO SE REELEGER

Pelo visto a economia neste primeiro mandato da era Dilma será mesmo um horror.

Vamos começar pelo PIB. O economista do IPEA Mansueto de Almeida publicou este gráfico em seu Blog:


Crescimento do PIB por mandato presidencial – 1995-2014*
conjuntura02
OBS: Crescimento real projetado para o PIB em 2013 e 2014 de, respectivamente, 2,5% e 3,3%.
Em 4 anos, Dilma conseguirá crescer, na média, o mesmo que os 8 de FHC. Ocorre que FHC vinha de um Brasil destroçado pela inflação, enfrentou crises de dívida aqui e lá fora (México, Rússia, Asia) e em sua época o Brasil não gozava do status de país em desenvolvimento, queridinho dos investidores, nem tampouco de uma oposição omissa, como hoje usufrui o PT.
O gráfico abaixo mostra trajetória do superávit primário do Setor Público, nota-se que a turma do Mantega também vem detonando com este importante indicador. Vale ressaltar que desde a implantação em 2000 pelo governo FHC da Lei de Responsabilidade Fiscal, nunca tivemos números tão fracos.



Por último a inflação:
Não vamos nem mencionar a era FHC, já que foi ele como ministro da Fazenda que em 1994 implantou o Plano Real, que deu fim ao apocalipse da carestia. Seu governo foi uma espécie de plano estratégico de consolidação para a cicatrizarão das feridas provocadas por tanto tempo de hiperinflação e dos planos tresloucados para debelá-la. Na era Lula a inflação foi de 5,7% na média. Dilma nestes mais de 2 anos de governo apresenta uma média de 6,2%.
EPÍLOGO:
As contas externas vem se deteriorando com o saldo da balança projetando valores abaixo de U$10 bilhões (pior marca em 12 anos). Investimento anêmico e produção industrial pífio são mais alguns dos péssimos resultados trazidos pela turma do Mantega.
A última súbida da Selic em 0,5%, superando as expectativas do mercado, parece demonstrar que finalmente Mantega perde o poder supremo de condução da economia Dilminiana, em favor do pessoal mais técnico do BC.
A oposição, fosse ela mais agressiva e incisiva, acionava as trombetas pelos 4 cantos do país, denunciando a incompetência e esgotamento do modelo petista. Dados para provar é o que não faltam. Espero apenas que a popularidade da ex-guerrilheira se torne mais coerente com a realidade dos números da economia. Afinal de contas o povo, como dizem os populistas, entendem mais através do bolso...

terça-feira, 28 de maio de 2013

A ENTIDADE



VOCÊ CONHECE ESTA ENTIDADE ?

Uma entidade que roga para si a representatiidade do povo. Povo ?
(Povo aqui nada mais  é do que uma abstração, uma idéia muito ampla, vaga, extremamente heterogênea, tendo, portando, um caráter um tanto quanto opaco e convenientemente impreciso. Esta "coletividade" de dois em dois anos é obrigada a escolher um abençoado - que possivelmente nunca vira na vida e não sabe nada a seu respeito - para ser o seu ilustre representante)

Esta entidade existe para administrar recursos que não lhe pertence, através de uma estrutura hierarquizada montada pelos tais representantes escolhidos. Estes contratarão servidores, onde um funcionário de "alto escalão" precisa de um subalterno para fazer seu trabalho, que por sua vez precisa de outro subalterno, e assim por diante. 

Os recursos supostamente "geridos" por esta entidade nada mais é do que dinheiro drenado de todos nós para serem:

  • dados como salários aos servidores da própria entidade;
  • repassados às classes menos abastadas (mas que também tiveram no primeiro momento seu dinheiro drenado) em forma de saúde de péssima qualidade, educação de péssima qualidade, segurança de péssima qualidade, infra-estrutura de péssima qualidade e até mesmo dinheiro em espécie mesmo, na forma de bolsa qualquer coisa (marketing é tudo...)
  • para uso pessoal de altos funcionários da entidade, e
  • repassados às classes mais abastadas, sejam elas donas de empresa, estudantes universitários, ex-funcionários da entidade, ou amigos próximos dos altos funcionários da entidade.

Se você parar para refletir então, no fundo no fundo, a tal entidade tira de muitos e dá para alguns. Aproveito nesta altura para lhe perguntar: A quem eles realmente representam ? O tal povo ou àqueles que deram dinheiro para eles se tornarem suficientemente famosos a ponto de serem escolhidos ?

Esta entidade detém o monopólio da força. Quem não pagar as diversas formas de boleto emitido pela entidade (seja sob o nome de imposto, taxa, multa, contribuição temporária ou tarifa) é trancafiado.

Esta entidade também não deixa você fazer o quê quiser com o dinheiro que lhe restou (do que sobrou após o pagamento dos boletos emitidos por ela):

  • Se você quiser, por exemplo, comprar produtos de fora da área controlada por ela (que são considerados estrangeiros) vai precisar de licença, autorizações, taxas extras, cotas, permissões, etc,... o que acaba restringindo onde e de quem você pode comprar;
  • Se você quiser abrir uma fábrica, vai ser obrigado a pagar o imposto de toda a cadeia, ou seja, de quem comprou da sua fábrica, de quem comprou de quem comprou da sua fábrica e assim por diante (a entidade chama isso de susbtituição tributária);
  • Na mesma fábrica você terá que contratar um percentual da sua força de trabalho para trabalhar para a entidade (é o pessoal do fiscal), também tem que gastar colocando um ponto eletrônico obrigatório, vai ter gastar para pagar sindicatos e vai ter gastar para criar e manter uma contabilidade paralela voltada para às vistas da entidade (chamada de  contabilidade fiscal) que, independentemente se o negócio der lucro ou prejuízo, o boleto da entidade tem que ser pago.
Ok, ok, ok. Mas e se você não tiver contente em viver sob a égide desta tal entidade? (Afinal de contas quem inventou esta praga e pra quê ? Isto é assunto para outro post) Terá basicamente duas opções: ou descumpre suas regras e vai para a cadeia ou muda para o estrangeiro abandonando por aqui família e amigos.

QUARTETO FANTÁSTICO


Chile, Colômbia, Peru e México assinam a Aliança do Pacífico

Segunda, 18 de junho de 2012
Os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, Colômbia, Juan Manuel Santos, México, Felipe Calderón, e Peru,Ollanta Humala, subscreveram uma aliança para acelerar a integração entre os países de maior abertura comercial da América Latina, estreitar laços com o Ásia-Pacífico e resistir ao protecionismo de outros blocos da região.

ENQUANTO O MERCOSUL ....

Após declaração à imprensa, Maduro presenteia Dilma retrato do ex-presidente Hugo Chávez, no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Após declaração à imprensa, Maduro presenteia Dilma retrato do ex-presidente Hugo Chávez, no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

terça-feira, 21 de maio de 2013

A MATEMÁTICA E O BRASILEIRO, UM CASAMENTO QUE NUNCA ACONTECEU

O Brasil tem uma população de cerca de 194.000.000 de pessoas.

Destes, cerca de 12% (aproximadamente 24.000.000), estão na faixa de idade entre 18 e 24 anos, ou seja, em pleno período universitário.

Mas apenas 31% deles estão estudando, temos portanto cerca de 16.500.000 jovens fora das escolas, exatamente na fase mais importante da aquisição do conhecimento técnico - profissional.

Cursando ensino superior existem cerca de 6.700.000 alunos.

Em engenharia, matemática, estatística e tecnologia da informação, são cerca de 1.000.000 de matriculados (22% do total dos que estão cursando ensino superior).

Entretanto apenas 40% concluem o curso.  Nesta toada, o país entrega ao mercado por ano apenas cerca de 75.000 formados em ciências exatas, onde a matemática é a principal disciplina ao longo do curso.

Veja, que não estamos nem entrando aqui no mérito da qualidade do ensino ou ainda daqueles que irão disputar vagas de trabalho fora da sua área de formação.

A matemática é a linguagem da ciência, da moderna tecnologia, da inovação e, portanto, da alta produtividade.

O cálculo, o raciocínio lógico e abstrato, a avaliação econômico-financeira, a informática e as noções de estatística são fundamentais para quem quer exercer plenamente o senso crítico e se inserir no mundo globalizado de hoje.

A chamada rainha das ciências sempre foi deveras negligenciada por aqui. Precisamos de menos advogados e mais engenheiros, de menos sociólogos e mais estatísticos, de menos filósofos e mais programadores, de menos blá-blá-blá subjetivo-ideológico e mais índices, números, funções e equações da fria, exata, universal e exata matemática.

DESEMPENHO EM MATEMÁTICA DE ALUNOS DE 15 ANOS

  • CNI
    Fonte: CNI/OCDE/Pisa (2010)

    GRADUADOS EM ENGENHARIA PARA CADA 10 MIL HABITANTES

    • CNI
      Fonte: CNI/Iedi (2010)


segunda-feira, 20 de maio de 2013

ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA DA HERITAGE FOUNDATION

O índice de liberdade econômica da Heritage Foundation ranqueia os 188 países de acordo com 4 marcos: Respeito às leis e aos contratos, peso do Estado na economia, eficiência regulatória e abertura dos mercados.

Criado pelo Wall Streer Journal e a Heritage Foundation em 1995 visa medir em que grau e Estado das nações avaliadas interferem em suas respectivas economias. O índice é calculado e publicado anualmente. Veja abaixo os 10 países mais livres de acordo com o respeitado estudo e a posição do Brasil.

1º Hong Kong
2º Singapura
3º Austrália
4º Nova Zelandia
5º Suiça
6º Canadá
7º Chile
8ª Ilhas Maurício
9º Dinamarca
10º Estados Unidos
100º Brasil

Além do Chile, que está entre os top ten, Colombia, México, Uruguai, Paraguai e Peru estão a nossa frente. Pioramos em relação ao ano passado, mas ainda estamos melhores do que Bolívia, Argentina e Venezuela,...

domingo, 12 de maio de 2013

SERÁ QUE O CARTÃO DE CRÉDITO DELA TÊM LIMITE ??


Dilma Rousseff desembarca em Nova Délhi em março de 2012 (foto: Roberto Stuckert Filho / Agência Brasil)
Segundo o Itamaraty, as 35 viagens de Dilma em 2011 e 2012 custaram R$ 11,6 milhões

...Na semana passada, os gastos da viagem de Dilma a Roma para a posse do papa Francisco geraram críticas e pedidos de explicação entre opositores. A visita, que custou R$ 324 mil, durou três dias.
Outras viagens presidenciais tiveram custos muito mais elevados. Em dezembro de 2011, uma visita de Dilma a Paris que também durou três dias custou R$ 1,23 milhão. A presidente se hospedou com sua comitiva no hotel Bristol, um dos mais luxuosos da capital francesa.
A viagem de Dilma a Londres durante as Olimpíadas, em julho de 2012, custou R$ 1,08 milhão. Em setembro de 2011, uma visita a Nova York durante a Assembleia Geral da ONU custou R$ 917 mil, gasto ligeiramente superior a visita à mesma cidade no ano passado (R$ 884 mil).
Em suas viagens, Dilma tem optado por pernoitar em hotéis, evitando se hospedar nas casas de embaixadores brasileiros.
A viagem mais barata da presidente, em junho de 2011, foi para Assunção, capital paraguaia. A visita, durante cúpula do Mercosul, durou um dia e custou R$ 84 mil.

A NOVA REVOLUÇÃO ENERGÉTICA

Da coluna do Celso Ming do Estadão...


Ameaça à indústria


11 de maio de 2013 | 16h30
Celso Ming

Ainda não caiu a ficha do empresário brasileiro de que a revolução do gás nos Estados Unidos pode ser mortal para grande número de setores da indústria brasileira, especialmente para a petroquímica, química básica e segmentos altamente dependentes de suprimento de energia elétrica (eletrointensivos).

A mobilização parece tímida e, quando se trata de modernizar o sistema produtivo, o governo brasileiro parece atrelado a conceitos conservadores de política industrial.
É inevitável agora que setores industriais inteiros sejam transferidos para os Estados Unidos, de maneira a aproveitar os preços substancialmente mais baixos do gás natural produzido a partir do microfraturamento do xisto (rochas impregnadas de hidrocarbonetos). Isso significa que, se não houver pronta resposta, nova rodada de perda de competitividade ameaça a indústria brasileira.
O desinteresse pelo assunto parece, em parte, resultado da alta segmentação das questões energéticas no Brasil. Energia elétrica e petróleo, por exemplo, são coordenados e regulados por instâncias diferentes. Na falta de visão integrada, as questões que envolvem o gás natural ficam para segundo plano.
O diretor-superintendente da Comgás, Luiz Henrique Guimarães (foto), chama a atenção para a grande transformação do sistema produtivo global, que vai transferindo o eixo da competitividade centrada na mão de obra barata para o da energia barata. E a energia barata está estreitamente dependente da obtenção de gás de xisto, a preços que, hoje, são cerca de 80% mais baixos do que os obtidos pelo gás natural na Europa e aqui no Brasil.
A única objeção séria à utilização dessa tecnologia são as ameaças à contaminação dos lençóis freáticos pelos produtos químicos que vão na mistura de gás e areia injetados a alta pressão nos reservatórios de xisto.
Mas Guimarães não vê problema ambiental relevante. A ação desses produtos químicos, entre os quais o benzeno, avisa ele, pode ser inteiramente controlada. Além disso, a utilização de gás natural em substituição ao carvão e ao óleo combustível nas termoelétricas concorre para despoluição atmosférica. Nessas condições, o gás de xisto pode ser um aliado na luta para o controle do aquecimento global.
O Brasil conta com enormes reservatórios de xisto que, no entanto, permaneceram intactos até este momento, por falta de tecnologia de exploração, que só agora ficou disponível.
Os Estados Unidos saltaram à frente nesse mercado por uma conjunção de fatores favoráveis. Não dependem de concessões do Estado porque a exploração do subsolo cabe ao proprietário do solo (e não ao Estado, como é aqui e na Europa), contam com enorme rede de infraestrutura (oleodutos, gasodutos, portos, ferrovias, estradas, etc.) e têm à sua disposição a enorme rede de serviços, imprescindíveis para o desenvolvimento do negócio.
O Brasil corre o risco de chegar atrasado. A falta de urgência para assegurar a competitividade do setor produtivo ante a revolução em curso nos Estados Unidos não se circunscreve apenas ao governo. Também as lideranças empresariais parecem desatentas.

sábado, 4 de maio de 2013

O MUNDO ENCANTADO DO PT

        Já venho falando por aqui do péssimo mandato econômico que o governo Dilma (leviatã petista) vem dispensando ao Brasil. Sua visão de mundo é tacanha e atrasada, acredita ainda que uma economia precisa de um Estado intevencionista e empresário, que deve proteger a indústria nacional, que a política monetária têm que visar o crescimento e não a inflação e que o investimento virá através do aumento da demanda. Isso tudo faz parte do país da década de 70 e 80, do tal Estado desenvolvimentista, que trouxe excesso de gastos, governo gordo, atraso e inflação, muita inflação.
       No mundo real, do mercado competitivo e eficiente, os tomadores de decisão se cercam geralmente de visões abrangentes acerca de uma estratégia, estudam possibilidades alternativas e criam um plano B caso o caminho principal seguido apresente problemas. No mundo político, principalmente do mundo petista a coisa é bem diferente. Dilma pede orientação e dá ouvidos apenas àqueles que comungam de sua mesma visão de mundo, enfim, enquanto seus conselheiros estiverem dizendo o que ela quer ouvir ótimo, senão, trocam-se os conselheiros.
        O Brasil cresce pouco e com inflação. Trata-se de um problema claro de oferta insuficiente, já que a demanda - turbinada pelo pleno emprego, juros baixos e pelo boom do crédito - anda bem aquecida. Do lado da oferta o investimento não acontece. O empresário não tira o dinheiro do bolso para aumentar sua produção. O investimento é uma das questões mais complexas em economia. Keynes já dizia que ela é ditada pelo chamado "espírito animal" do investidor. 
      Fazendo novamente a analogia com o mundo real dos mercados competitivos, do mundo privado, verifica-se que um projeto para se tornar interessante, a ponto de um empreendedor colocar dinheiro nele, a taxa de retorno têm que ser atrativa (aqui cada um tem uma preferência, mas em linhas gerais esta taxa de retorno tem que ser maior do que aquelas obtidas de forma segura nos mercados financeiro). No fundo é uma crença no futuro que no mundo frio das planilhas de investimento este é  de certa forma um reflexo do presente, esta é uma premissa basilar nos "business plans".
        Aqui começam os problemas, o quê o investidor / empresário vê no presente é um festival de canetadas, decisões de política econômica oportunistas, concessão de privilégios pra quem grita mais, subsídios pontuais, preços manipulados, enfim muita fumaça e pouca clareza. 
       Imagine você sendo um empresário que vai construir uma fábrica de embalagens do interior de São Paulo por exemplo. Em 4 anos você objetiva estar produzindo 3 mil caixinhas (destas que são usadas para leite longa vida ou sucos). Vamos listar algumas poucas barreiras para que se tenha uma idéia de como é difícil projetar a taxa de retorno nos longínquos 4 anos.
  • Qual o custo do capital ?  BNDES é a melhor opção, mas esta fonte é para poucos bem relacionados (os amigos do Rei), então têm que ver no mercado financeiro as alternativas, mas aí depende da taxa de juros básica, que depende da inflação, que depende de uma meta e mais ainda de uma banco central compromissado e autônomo para perseguir esta meta. CUSTO LEVIATÃ 1
  • Qual o custo do frete para receber a matéria prima e escoar a produção ? Depende do modal, ferroviário seria a melhor opção mas não tem oferta,  aéreo é muito caro e os aeroportos são um caos, hidroviário é inexistente e o rodoviário é única solução. Mas como estão as rodovias e o preço da gasolina e o preço do caminhoneiro ? CUSTO LEVIATÃ 2
  • Vou precisar importar máquinas, insumos e tecnologia, qual a melhor opção ? O Brasil é o país mais fechado do mundo (Coréia do Norte não conta), o custo adicionado ao preço FOB (preço em dólar no navio que trará a mercadoria para o Brasil) vai ser multiplicado por 2,5 fora o câmbio e as várias licenças e registros que devem ser conseguidos. Ou seja um produto que custe U$100 lá fora, chegará na minha fábrica por preço ao redor de R$500,00. CUSTO LEVIATÃ 3
  • Como faço para calcular os impostos incidentes da minha venda ? Aí depende. Depende se é PIS/COFINS monofásico, se têm substituição tributária, se o conteúdo importado é superior a 40%, se seu produto faz parte da cesta básica, se você pleiteou e conseguiu algum dos vários  benefícios para importar com ICMS reduzido e crédito presumido, se você vai exportar ou não, se você vai distribuir para o Nordeste, e mais uma infindável lista de condições, mas não se preocupe, no final você poderá receber a visita de um fiscal da receita e ser autuado, não importa  o quanto você tenha se preocupado e prevenido, por que é impossível estar em dia com 100% de todas as obrigações exigidas pelo mamute do Estado.  CUSTO LEVIATÃ 4
  • Qual o custo da mão de obra ? De pelo menos 100% o valor líquido pago ao empregado. Não se esqueça de provisionar as prováveis perdas com reclamações e indenizações trabalhistas. CUSTO LEVIATÃ 5
      Nas formulações dos burocratas em Brasília, eles trabalham com um modelo simplificado (ou enviesado) da realidade econômica, onde basta um alívio de impostos para um setor aqui, uma política de subsídio ao financiamento de um setor ali ou de uma reunião com empresários e muito palavrório acolá para alavancar e chegar aos 25% do PIB de investimentos. Afinal de contas o quê político entende de competição, meritocracia, orçamento enxuto, metas e gestão por resultados, eficiência operacional, corte de gastos, estrutura de capital e planejamento estratégico ??? Eles vivem fora do mercado, eles não precisam se preocupar com lucro ou com mão de obra ociosa, com perda de clientes ou com preço baixo. 
       Por isso que quanto menos interferirem melhor e se o fizerem que o façam de forma uniforme, horizontal, sem beneficiar este ou aquele setor e o façam de forma transparente e anunciada conforme um planejamento previamente divulgado. Governo é igual droga tarja preta, têm que ser administrado raramente e com muita parcimônia, caso contrário vicia e mata !!

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